Nesta quinta-feira (15), foram apresentadas denúncias criminais contra cinco suspeitos que, supostamente, estariam envolvidos na morte do ator Matthew Perry. Entre eles, foram detidos dois médicos e um assistente do antigo astro de Friends, que teriam dado altas doses de cetamina ao ator.
Após a prisão dos suspeitos, a família de Perry falou sobre o caso pela primeira vez, em entrevista ao jornal USA Today. “Estávamos e ainda estamos com o coração partido pela morte de Matthew, mas isso ajudou a saber que a polícia levou seu caso muito a sério”, disse Keith Morrison, o padrasto do ator.
“Estamos ansiosos para fazer justiça e somos gratos pelo trabalho excepcional das várias agências cujos agentes investigaram a morte de Matthew. Esperamos que fornecedores inescrupulosos de drogas perigosas apresentem a mensagem”, completou.
Segundo o procurador federal Martin Estrada, investigações sobre o caso voltaram a ser realizadas, uma vez que os suspeitos faziam parte de “uma ampla rede criminosa clandestina”. O portal TMZ afirmou que as autoridades realizaram diversos mandados de busca em computadores e celulares em busca de novos nomes.
Matthew Perry fazia tratamento com medicamento
Durante uma coletiva de imprensa, Martin Estrada não só afirmou que os suspeitos forneciam indevidamente a cetamina à Matthew Perry, como se aproveitaram de sua dependência. “Esses réus se aproveitaram dos problemas de dependência do sr. Perry para enriquecer”, declarou o procurador.
Entrevistas posteriores realizadas com testemunhas revelaram que Perry estava se submetendo à terapia de infusão de cetamina para depressão e ansiedade. Mas segundo o que foi analisado, o último tratamento conhecido aconteceu há uma semana e meia antes da morte do ator.
Desta forma, os suspeitos teriam fornecido uma aplicação posterior ilegal, que acabou desacordando o astro, que morreu em sua jacuzzi. Segundo o que foi divulgado, Perry tinha o mesmo nível de cetamina no corpo que um paciente que recebe uma anestesia geral em cirurgia.