Durante uma participação no podcast Corredor 5, o cantor Fagner alfinetou Roberto Carlos, indicando que o Rei possivelmente praticava perseguição com outros músicos. O assunto veio à tona após ser afirmado que Ritchie foi rejeitado por uma gravadora.
Quando o apresentador questionou ao também convidado Michael Sullivan sobre se rumores de que Roberto se incomodava com o sucesso de “Menina Veneno”, perseguindo o cantor e pedindo para “abafarem” o trabalho, Sullivan alegou que a informação é mentirosa.
“Roberto não se preocupa com nada, porque ele sabe que é grande. Isso tudo é folclore. As pessoas acham que o Roberto é sucesso porque ele tem inveja das pessoas… O Roberto é sucesso porque ele tem um talento absurdo”, declarou Sullivan.
Neste momento, Fagner se levanta e deixa o estúdio, alegando que “iria fumar”, e aproveitou o momento para alfinetar o rei. “Tô indo fumar porque tá rolando muita mentira. Roberto não persegue? Tá brincando?”, disparou Fagner.
Por fim, Sullivan defendeu o amigo, alegando que apesar de Roberto poder sim ter reclamado de problemas de divulgação, mas que não acredita que o Rei seria capaz de derrubar nenhum artista.
“[…] O Roberto ele se preocupa com ele dia e noite. Pode ser que ele tenha reclamado de alguém, que tá divulgando muito o fulano e não divulga o dele […] Agora, de puxar tapete eu não acredito jamais isso do Roberto. […] O Roberto vive a música dia e noite. Então surgiu alguém novo, ele fica ligado. Mas é normal”, concluiu o cantor.
Assista ao trecho abaixo:
As polêmicas de Roberto Carlos
A polêmica comentada por Fagner e Sullivan não é a primeira envolvendo o nome do Rei. Apesar de ser vinculado à uma imagem serena, Roberto Carlos sempre teve diversas polêmicas cercando seu nome. Algumas delas, vieram à tona quando o filme de Tim Maia foi lançado em 2014.
O filme chegou a precisar ser reeditado a pedido de Roberto, que sempre foi muito protecionista com sua própria história. Inclusive, ele já esteve em tribunais por diversas vezes, processando principalmente escritores de biografias não autorizadas.
Outro motivo que sempre levou o Rei aos tribunais foram processos contra “xarás” no ramo imobiliário. A empresa do cantor justifica que é detentora da marca “Roberto Carlos” desde 1982 e que o artista também possui empresa no segmento imobiliário, o que o levou a processar corretores com o mesmo nome.
Mas uma das polêmicas mais gritantes envolvendo o nome de Roberto é sua delicada relação com o poder. Apesar de o cantor sempre evitar se envolver com questões políticas, sua relação com o regime militar era bem próxima, além do Rei se mostrar até hoje, mais alinhado à direita.