Baseado em um evento real e com personagens reais, Eu, Tonya conta a história de uma patinadora, Tonya Harding, e o seu envolvimento no ataque à sua rival, Nancy Kerrigan. Logo no início, um aviso de “imparcialidade” é feito, dando uma carta branca para que o roteiro seguisse o rumo que bem entendesse.
Porém, muito do que é apresentado ali é real, de fato. A interiorana Tonya Harding fez algo que nenhuma americana havia conseguido: executar um triple axel – até hoje, apenas outras duas patinadoras do país conseguiram o feito. Com suas manobras e atitude irreverente, Harding tornou-se uma figura nacional.
No filme, vemos a protagonista sendo enquadrada como uma espécie de vítima do ataque de 1994 a Nancy Kerrigan, orquestrado pelo seu ex-marido, Jeff Gilooly. Como o filme atesta, o futuro da carreira de Harding é posto em xeque pelo ataque.
Eu, Tonya: como está a protagonista atualmente?
Depois de ser banida permanentemente da Associação Americana de Patinação Artística, Harding tentou de tudo um pouco. Em 1996, a ex-patinadora fez parte do elenco de Breakaway, um filme de ação que não conseguiu firmar um acordo de divulgação.
Em 2002, Tonya entrou no mundo do boxe, com o qual já estava familiarizada. A ex-patinadora participou do Celebrity Boxing, lutando contra Paula Jones, e fez sua estreia profissional em 2003.
Em 2004, ela encerrou sua carreira de boxeadora por conta de problemas respiratórios. Seu recorde, ao longo de seis lutas, foi de três vitórias e três derrotas. Desde então, Harding fez diversas pontas em programas de televisão, comerciais e documentários sobre sua carreira.