Em 2018, chegou aos cinemas o filme “Estocolmo”, um drama policial estrelado por Ethan Hawke e Noomi Rapace, que juntos, protagonizaram uma trama que foi inspirada em fatos reais de um crime que ocorreu em 1973.
No filme, acompanhamos a história de Lars Nystrom, um ex-presidiário que decide fazer reféns em um banco de Estocolmo, em troca de que seu amigo que está preso seja liberto da cadeia. À medida que a situação piora, Lars começa a baixar a guarda ao desenvolver um vínculo desconfortável com uma das funcionárias.
Conheça a história real por trás de Estocolmo
O diretor Robert Budreau, também foi o responsável por produzir e escrever o roteiro, pelo qual se inspirou em um assalto que ocorreu em Estocolmo em 1973. O assalto ocorreu em Norrmalmstorg, quando um banco na cidade foi invadido e manteve reféns lá dentro. Esse caso teve uma grande repercussão midiática na época, pois foi o primeiro crime na Suécia a ser coberto pela televisão ao vivo. Por conta desse caso, surgiu a origem do termo síndrome de Estocolmo.
Quem cometeu o crime foi Jan-Erik Olsson, um criminoso condenado que aproveitou a licença de sair da prisão, para assaltar o banco Kreditbanken, fazendo quatro reféns no processo. Como forma de negociação, o Ministro da Justiça sueco, Lennart Geijer, permitiu que o ex-companheiro de cela e amigo de Olsson, Clark Olofsson, fosse até o local, para convencê-lo de soltar as pessoas.
O problema é que, segundo relatos, os reféns criaram uma espécie de laços com os criminosos e se recusaram a colaborar com a polícia. Há relatos que eles estavam desconfiados da polícia, com medo de arriscarem as suas vidas. Somente cinco dias depois, as autoridades conseguiram parar a ação usando gás lacrimogêneo, forçando os ladrões a se renderem.
Depois do caso, a ação dos reféns e se recusarem a sair intrigou os pesquisadores, despertando um grande interesse acadêmico e público, fazendo com que várias produções fizessem filmes e séries sobre o ocorrido.