O Oscar 2025 ainda está um pouco longe – lembrando que a cerimônia só acontece em março do ano que vem -, mas já estão começando as especulações sobre possíveis indicados ao careca de ouro. O site GoldDerby, que reúne palpites de usuários e especialistas, fez uma lista com os fortes concorrentes ao próximo Oscar de Melhor Filme – prêmio que “Oppenheimer” (2023) levou na última edição.
“Rivais”
Tashi (Zendaya) era uma jogadora prodígio, mas que foi obrigada a se aposentar das quadras depois de uma lesão. Atualmente, ela é casada com Art (Mike Faist) e transformou ele em uma grande estrela do esporte sendo sua treinadora. Mas ele está passando por um momento difícil da carreira e a situação piora quando ele precisa enfrentar Patrick (Josh O’Connor), seu ex-melhor amigo e ex-namorado de Tashi, nas quadras.
O diretor Luca Guadagnino já foi indicado ao Oscar por “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017) e “Rivais” é o seu maior sucesso comercial, então não é difícil imaginar o filme na categoria principal. Zendaya, Mike Faist e Josh O’Connor também são fortes concorrentes para as categorias de atuação.
“Guerra Civil”
“Na superprodução ‘GUERRA CIVIL’, em um futuro distópico, um grupo de jornalistas percorre os Estados Unidos durante um intenso conflito que envolve toda a nação” (sinopse da Diamond Films).
A produtora A24 tem sido uma queridinha das premiações nos últimos anos e um filme como “Guerra Civil”, com um forte contexto político, com certeza ajudariam o Oscar a gerar repercussão e discussões. Além disso, o diretor e roteirista Alex Garland já foi indicado ao prêmio por “Ex_Machina: Instinto Artificial” (2014).
“Duna: Parte 2”
“A jornada mítica de Paul Atreides junto a Chani e aos Fremen em uma guerra de vingança e luta para evitar um futuro terrível que só ele pode prever” (sinopse da Max).
“Duna: Parte 2” foi um dos maiores sucessos de bilheteria do ano, mesmo não sendo um blockbuster nos modelos tradicionais. Juntando isso ao fato de que o primeiro filme recebeu dez indicações ao prêmio, é improvável que “Duna 2” fique de fora da disputa.
“Furiosa: Uma Saga Mad Max”
O spin-off de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015) mostra como a jovem Furiosa (Anya Taylor-Joy) foi roubada do seu lar e acabou no meio de uma disputa de poder entre uma horda de motoqueiros e um líder tirano em um mundo devastado.
“Estrada da Fúria” teve dez indicações ao Oscar, então é muito provável que seu spin-off siga por um caminho parecido. Não estamos apostando em “Furiosa” para categorias principais, como Melhor Filme ou Melhor Direção, mas o filme tem grandes chances de vencer várias categorias técnicas.
“Tipos de Gentileza”
“‘TIPOS DE BONDADE’ é uma fábula tríptica, seguindo um homem sem escolha que tenta assumir o controle de sua própria vida; um policial que está alarmado com o fato de sua esposa que estava desaparecida no mar ter voltado e parecer uma pessoa diferente; e uma mulher determinada a encontrar alguém específico com uma habilidade especial, que está destinada a se tornar uma líder espiritual prodigiosa” (sinopse divulgada pela Searchlight Pictures).
O filme anterior de Yorgos Lanthimos, “Pobres Criaturas” (2023), foi um dos grandes destaques da última edição, resta saber se seu próximo filme também vai conquistar a Academia.
“Nosferatu”
“‘Nosferatu’, de Robert Eggers, é um conto cinematográfico gótico sobre a obsessão entre uma jovem mulher amedrontada e o aterrorizante vampiro apaixonado por ela, indiferente ao rastro do mais puro horror que deixa em seu caminho em direção a ela” (sinopse da Universal Pictures).
Ok, a Academia não costuma valorizar filmes de terror, mas esse caso pode ser uma exceção. Para começar, o filme é um reconto de um dos maiores clássicos do cinema, o alemão “Nosferatu” de 1922. Além disso, a direção é de Robert Eggers (“A Bruxa”), um queridinho da crítica especializada nos últimos anos.
“Wicked”
Baseado no clássico musical da Broadway, o filme conta a história de como Elphaba (Cynthia Erivo) se tornou a “Bruxa Má do Oeste”, mostrando a juventude dela na Universidade de Shiz e sua amizade com a popular e ambiciosa Glinda (Ariana Grande).
Os musicais não têm a mesma força que já tiveram, mas indicar esse filme pode ser uma forma da Academia homenagear seu passado, quando o gênero era um dos “carros-chefe” de Hollywood.
Fonte: GoldDerby.
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