Pete Townshend, o cofundador e guitarrista do The Who, certamente é reverenciado por muitos motivos, principalmente por suas habilidades como compositor. Entretanto, quanto à sua habilidade na guitarra base, o músico não possui tanto reconhecimento.
Mas, em entrevista à revista Sound Internacional em 1980, o músico abriu mão da modéstia e reconheceu sua própria grandeza, alegando ser insuperável. Durante a conversa, o músico alegou que nem mesmo Keith Richards, do Rolling Stones, que o inspirou no instrumento, se comparava a ele.
“Acho que a minha maior influência nessa área [guitarra base] foi Keith Richards. E ainda gosto muito da maneira como ele toca, mas, nessa área específica, acho que ninguém me supera. Não há ninguém que chegue perto de mim. O que é muito estranho é que acho que poucas pessoas realmente me ouviram tocar na função de guitarra base. É aí que eu realmente me destaco”, comentou Townshend.
E a habilidade do músico é realmente impressionante, afinal, além de ser o único guitarrista de sua banda, Townshend precisava segurar todo o ritmo das músicas enquanto o baterista Keith Moon e o baixista John Entwistle tocavam enlouquecidamente, solando o tempo todo.
É comum que o baixista e o baterista façam a “cozinha” para os demais músicos, segurando o ritmo enquanto as guitarras fazem “escândalo”. Entretanto, em uma banda como o The Who, a responsabilidade de Townshend era diferente, o que o consagra como um “guitar hero” da guitarra base.
“The Age of Anxiety”: nova ópera rock do guitarrista do The Who
Famoso por suas composições chamadas de “ópera rock” do The Who, Pete Townshend revelou em entrevista à coluna Bizarre do The Sun que está trabalhando para transformar seu livro de 2019, The Age of Anxiety, em um show teatral no mesmo estilo.
O guitarrista revelou que contará com uma trilha sonora com novas músicas exclusivas para a apresentação, que já estão em processo de gravação. Townshend é conhecido por grandes óperas rock do The Who como Tommy, de 1969, e Quadrophenia, de 1973.
The Age of Anxiety vai explorar os medos da sociedade em relação ao futuro, incluindo os impactos do aquecimento global e os efeitos prejudiciais das redes sociais. Além disso, o músico também comentou que pretende fazer um documentário sobre o projeto, que surgiu em 2007.