O espólio de Joey Jordison, que faleceu em 2021, está processando o Slipknot, banda co-fundada por ele. Os responsáveis pela herança do baterista acusam a banda de continuar usando o nome e os pertences do músico em um museu móvel chamado Knotfest e “enchendo os bolsos com a fanbase devota” dele.
“Após demitir Jordison abruptamente do Slipknot em 2013, [Corey] Taylor e [Shawn ‘Clown’] Crahan prometeram, em acordo escrito, devolver todos os pertences de Jordison e, em troca, Jordison prometeu descartar outras exigências”, afirma o processo, segundo a Rolling Stone.
“Pior de tudo, Crahan e Taylor mentiram publicamente aos fãs, dizendo que contataram a família de Jordison para checá-la e prestar condolências por ele, após sua morte. Foi profundamente triste para a família de Jordison ler essa mentira na internet. É claro que Taylor e Crahan não se importam realmente com Jordison ou sua família; eles só se importam com publicidade e vendas do novo álbum.”
A banda nega todas as acusações.
O processo ainda inclui o relato da demissão de Joey Jordison do grupo em 2013, que critica a banda por ter tratado Jordison com “insensibilidade”. “Desde os anos 1990, Jordison dedicou sua vida a fazer do Slipknot uma sensação do metal, da qual Crahan e Taylor lucraram. Não faz sentido Crahan e Taylor tratarem Jordison com tanto desdém, especialmente à luz das condições de saúde de Jordison”, afirma o relato.
Por que Joey Jordison foi demitido do Slipknot?
Na época, o anúncio da saída de Jordison afirmou que ele e a banda tinham decidido seguir caminhos diferentes por “motivos pessoais”. Em entrevista de 2016 para o Metal Hammer, o baterista contou que foi demitido por e-mail, sem nem mesmo uma reunião da banda. O músico já estava sofrendo com questões de saúde, mas os outros integrantes achavam que ele estava com um problema grave de drogas.
Joey Jordison faleceu em 2021, com apenas 46 anos de idade, devido a uma doença neurológica chamada mielite transversa.
Fonte: Rolling Stone, O GLOBO e NME.
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