A Rede Globo estreia nesta terça-feira (31), na TV aberta a série “Onde Está Meu Coração”, depois do ‘BBB 23’. A produção é original do Globoplay, contendo 10 episódios, que serão exibidos toda terça-feira. Estrelada por Letícia Collin, a trama conta a história de uma jovem médica promissora, que trata seus pacientes com muito cuidado, porém cede à pressão dentro do hospital para as drogas.
A série também conta no elenco com o protagonismo de Daniel de Oliveira, Fábio Assunção e Mariana Lima, onde envolvem a família da personagem de Letícia Collin (Amanda), no tratamento de dependência química e como o processo afeta a todos. O seriado foi escrito por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Luísa Lima, ambientada em São Paulo, um dos principais nichos de dependentes químicos do Brasil.
O que esperar de Onde Está Meu Coração
Um dos criadores, Sergio Goldenberg, falou sobre como foi o desenvolvimento da série, afirmando que todos mergulharam de cabeça para produzi-la, o máximo de empatia possível, trazendo um tema delicado para ser abordado.
“Não me lembro de um trabalho feito com tanta empatia e intensidade. O elenco e a equipe entraram de cabeça nas cenas, e é difícil não sentir compaixão pela Amanda. Sugiro que resistam à dor, pois alguns momentos são muito verdadeiros e comoventes, mas quem assistir até o final vai sair diferente”
A atuação de Letícia Collin rendeu uma indicação ao Emmy Internacional, de Melhor Atriz, em 2022. Em uma entrevista ao Splash do portal UOL, Letícia falou como foi seu processo para interpretar Amanda, precisando conviver em ambientes hospitalares e como é importante entender a mensagem da série, sobre conscientização e tratamentos.
“Fiz uma vivência hospitalar, tanto no Hospital das Clínicas quanto no InCor. Fiquei assistindo algumas cirurgias para pegar um pouco desse espírito que a Amanda teria que ter. Ela trabalhava numa unidade de pronto-socorro de emergência. Quem me ajudou muito foi o Dr. Roberto Calil, que é cardiologista assim como a Amanda. É um médico que abriu as portas tanto do consultório como dos ambientes hospitalares.”
“Entendi sobre o processo de redução de danos, que é realmente a alternativa e o caminho para a recuperação do dependente. É o que funciona no mundo inteiro, nos países que conseguiram erradicar, como a Holanda, há uma política de drogas mais contemporânea, não é aquela coisa de antigamente, que está muito conectada com os valores religiosos ou teológicos,” completou a atriz.