Na última semana, Black Mirror retornou à Netflix com cinco episódios inéditos. A sexta temporada da série utiliza ainda mais metalinguagem durante suas tramas e conta com um vasto elenco desde o primeiro capítulo.
Joan é Péssima, primeiro episódio da nova temporada, tem causado um grande alvoroço na plataforma. Isso porque sua premissa fez com que usuários passassem a desconfiar da própria Netflix.
No capítulo, acompanhamos uma mulher comum chamada Joan que descobre que sua vida foi adaptada em um drama de prestígio de um serviço de streaming muito similar à Netflix. Neste mundo fictício, ela é interpretada por Salma Hayek.
Entenda novo episódio de Black Mirror e polêmica com Netflix
Se a premissa do episódio de Black Mirror já fez os fãs da série questionarem a Netflix, seu desenvolvimento e resolução levou essas suspeitas a um novo nível.
[ALERTA DE SPOILERS DE JOAN É PÉSSIMA]
À medida que a trama de Joan é Péssima avança, descobrimos que a série, na verdade, não conta com Salma Hayek ou com nenhum outro ator. A produção é feita a partir de computação gráfica utilizando um computador quântico que monitora os dias de Joan através de seus dispositivos tecnológicos, além de que ela liberou o uso de sua imagem quando assinou com o serviço de streaming responsável pela série.
Após uma série de tentativas de encerrar a série, Joan consegue, enfim, destruir o megacomputador responsável por criar as reproduções em computação gráfica. No entanto, Joan e Hayek chegam até uma sala e encontram Beppe, um técnico da empresa que explica que ambas estão em outra camada fictícia da realidade.
Joan na verdade é interpretada pela atriz Annie Murphy, que consentiu em ter sua imagem reproduzida por CGI. Ao final, voltamos à realidade, em que a atriz Annie Murphy e a Joan da vida real – interpretada por Kayla Lorette – são presas por terem invadido a sede da empresa de streaming.