O Música e Cinema apresenta com grande orgulho uma entrevista que fez com o músico e escritor Lobão, um dos maiores ícones do rock no Brasil, famoso por participações em bandas como Vímana e Blitz e por sua longa carreira solo, onde colecionou hits de destaque e onde começou sua carreira como escritor, em 2010, onde lançou sua biografia, chamada de 50 Anos a Mil, com quase 600 páginas, sendo um verdadeiro mergulho na história de João Luiz Woerdenbag Filho e do movimento do rock no Brasil, além de uma bela aula política.
João Luiz Woerdenbag Filho: conheça o Lobão
João Luiz Woerdenbag Filho, o famoso Lobão, tem 56 anos e hoje é uma das lendas vivas do rock brasileiro, inicialmente era baterista e hoje se apresenta como multi-instrumentista, onde inclusive gravou todos as linhas da sua última música, chamada Eu Não Vou Deixar.
Na sua carreira, Lobão já andou por todos os lados, já foi das gravadoras ao mundo independente, lançou seu próprio selo, teve sua própria revista, onde promovia novos artistas, ganhou prêmios, vendeu muitos discos, se envolveu em questões políticas e chegou a ser preso.
Acima de tudo, Lobão é uma das personalidades mais inteligentes do Brasil, dotado de grandes capacidades intelectuais, tem na leitura um de seus refúgios. Além de 50 Anos a Mil, também lançou o Manifesto do Nada na Terra do Nunca, onde fala abertamente sobre os problemas culturais brasileiras e explica o processo histórico que nos trouxe até aqui.
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Entrevista com Lobão
Leonardo Caprara: Primeiramente é um honra entrevistá-lo, então, vamos ao princípio, qual o seu primeiro contato com a música e quando decidiu que queria tornar isso uma profissão?
Lobão: Foi aos três anos quando comecei a tocar bateria. Não decidi. Fui entrando e,de repente já era profissional.
Leonardo Caprara: Durante a sua infância e adolescência, você teve contato com os mais diversos gêneros musicais, os mais diversos momentos políticos e sociais. O quão importante isso foi para sua formação como músico e compositor?
Lobão: Bem. A multiplicidade e a intensidade de acontecimentos só fazem enriquecer sua bagagem existencial e, por conseguinte a sua formação e sua imaginação.
Leonardo Caprara: Sabe-se que você passou a ser chamado de Lobão após uma troca de colégio, no Rio de Janeiro, qual o motivo deste codinome?
Lobão: Isso está detalhadamente contado na minha autobiografia não autorizada 50 Anos a Mil
Leonardo Caprara: Na sua biografia, 50 Anos a Mil, você cita bandas históricas como o Yes e os Beatles, quais bandas, além destas, te ajudaram para sua formação como músico?
Lobão: Grand Funk Railroad,Led Zeppelin,Mutantes,Deep Purple,T.Rex,Black Sabbath,Queen,Slade,Roxy Music,Genesis,Van der Graaf Generetor,Frank Zappa,James Brown.Ike & Tina Turner,The Who,Cat Stevens.Credence Clearwater Revival,Wilson Pickett.Jimi Hendrix,Humble Pie,Guerra Peixe,Villa Lobos,Bach,Beethoven,Stravinsk
Leonardo Caprara: Neste mesmo 50 Anos a Mil, você também fala sobre obras geniais do cinema, como o marco de Stanley Kubrick, “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Em questões cinematográficas, o que você procura assistir e quais filmes que mais marcaram sua vida?
Lobão: Amacord, A Ponte do Rio Kwai, Clockwork Orange, 2001 ,Uma Odisseia no Espaço, BladeRunner, THX, Startrek
Leonardo Caprara: Você estudou com outros grandes músicos, como por exemplo o saxofonista e multi-instrumentista Zé Luis, dos quais muitos chegaram a tocar com você. Essas amizades, duram até hoje? você mantem contato com essas pessoas?
Lobão: Sim, sou muito amigo de todos.
Leonardo Caprara: Você foi peça importante da banda Blitz e logo após deixar o grupo lançou seu primeiro disco, o Cena de Cinema, em 1982, onde começou a emplacar sua carreira solo, porém teve problemas com a gravadora, que não era muito favorável ao rock. Como isso aconteceu?
Lobão: Isso está detalhadamente contado em 50 Anos a Mil.
Leonardo Caprara: Durante os anos 80 e 90, você criou forte amizade com ícones nacionais como Cazuza e Júlio Barroso, tendo inclusive escolhido um episódio emblemático das suas amizades para a abertura de 50 Anos a Mil. Como você descreve essas pessoas como amigos e qual a importância deles para o Brasil?
Lobão: Isso também foi narrado na minha bio.
Leonardo Caprara: Após lançar A Vida é Doce de forma independente, você inovou no esquema de distribuição de discos, lançando a revista OutraCoisa, que sempre levava um lançamento do cenário independente, dando verdadeiramente o espaço adequado para o cenário do rock. Nesta experiência, você mudou seus conceitos sobre o cenário independente e underground?
Lobão: Nunca tive muita paciência com a cena independente ,muito embora houvesse muita gente boa e criativa.
Leonardo Caprara: Em 2002, a Universal Music esboçou processo contra você e sua gravadora, a Universo Paralelo, pela participação de Zeca Baleiro em A Vida é Doce, você acredita que isso foi uma resposta pela sua investida no meio independente e pela militância na lei de numeração dos discos?
Lobão: Sim. Claro que foi uma tentativa de retaliação e de intimidação. Tentativa essa ,inteiramente frustrada.
Leonardo Caprara: O que você acha da lei que proíbe a venda de revistas com CD’s?
Lobão: Bacana.
Leonardo Caprara: Em 2010, você lançou a biografia 50 Anos a Mil, que é um verdadeiro resgate nas origens do rock nacional e uma louca viagem por sua vida. Como foi buscar todas essas lembranças? quantas páginas você escreveu originalmente? pretende lançar esse material que sobrou em outros livros?
Lobão: Foi uma espécie de um psicodrama muito agradável
Leonardo Caprara: Em 2012 você lançou o Lobão Elétrico: Lino, Sexy & Brutal, onde pudemos ver os clássicos de maneira diferente, num show que justifica o título de Lobão Elétrico. O que o fez buscar essa sonoridade mais “pesada”?
Lobão: Eu não fiz nada. Só gravei as músicas como eu gostaria que tivessem sido gravadas no original.
Leonardo Caprara: Agora em 2013, você lançou o Manifesto do Nada na Terra do Nunca, livro onde fala e argumente sobre a situação cultural do Brasil e também aborda assuntos políticos bastantes polêmicos. Como foi escrever este livro? porque alguns críticos o taxaram como reacionário?
Lobão: Foi muito divertido e didático. Aprendi muito lendo mais de 60 livros e inúmeros documentários. É bastante compreensível certas pessoas terem aversão ao livro uma vez que são meus alvos preferenciais e sei que os coloco no ridículo de suas miseráveis existências. Esporte é saúde…
Leonardo Caprara: Como você vê o momento cultural atual do Brasil e como classifica a influência de músicos como Chico Buarque?
Lobão: Miserável e beirando a demência.Acho as músicas do Chico uma bosta,entretanto,os livros são bem piores.
Leonardo Caprara: No atual governo, temos Marta Suplicy como ministra da cultura e mesmo ela tendo o seu filho, Supla, que atua na área do rock, a situação não parece melhorar para o rock e para os gêneros que não estão no “mainstream”, qual o motivo disso?
Lobão: O rock é a rece desses caras que têm inveja do falo americano personificado na guitarra elétrica. Tudo um monte de paumolenga…
Leonardo Caprara: O que você acha da Lei Rouanet e sua aplicação?
Lobão: Acho perversa e absurda.
Leonardo Caprara: Mesmo que seja uma lei tendenciosa para determinados nichos, tivemos recentemente a liberação de verbas para o Matanza Fest, que deve rodar o Brasil, você considera isso uma exceção?
Lobão: Não. Não suporto assistencialismo. Quem recebe dinheiro de lei Roaunet vira militante compulsório.
Leonardo Caprara: Você vem fazendo hangouts para o seu canal, chamado Lobão Entrevista (que conta com a transmissão ao vivo nos sites Música e Cinema e InfoDiretas), onde tem presenças ilustres, como a do filósofo Olavo de Carvalho e do apresentador Danilo Gentilli, de onde surgiu essa iniciativa?
Lobão: Entre bate papos com amigos
Leonardo Caprara: Você recentemente lançou a música Eu Não Vou Deixar, diretamente para Pablo Capilé, do coletivo Fora do Eixo e logo após isso ele parece ter desaparecido, dando poucas respostas e nem esboçando uma defesa, como você vê a influência de pessoas como ele e do Fora do Eixo para o Brasil?
Lobão: O Brasil está merecendo o cocô que come.
Leonardo Caprara: Quais seus planos para 2014? teremos um novo disco ou um novo livro?
Lobão: Um novo álbum e uma grande turnê
Um forte abraço!
Conheça o Lobão Entrevista
Neste ano, Lobão em parceria com Alex Brum Machado (editor do canal Lobão Entrevista) vem fazendo uma série de hangouts, onde convidados ilustres como Olavo de Carvalho e Danilo Gentili são presenças constantes e assuntos polêmicos no cenário nacional logo vem a tona.
Essa iniciativa vem agradando muito ao público, que pode ver grandes personalidades brasileiras falarem abertamente sobre os mais variados assuntos.
Damos total apoio ao canal e recentemente o próprio Lobão nos agradeceu pelo apoio, confira abaixo:
Agradecemos imensamente ao Lobão, a sua empresária e esposa, Regina e ao editor do Lobão Entrevista, o Alex Machado, pelo grande apoio que tem nos dado.
Nisso pelo menos ele ta certo kkk uma bosta
Qto ao Chico concordo plenamente. Inclusive uma merda de ser humano, lixo, hipócrita, defendeu seus amigos petistas do indefensável e ainda se posicionou contra a publicação de biografias não autorizadas.Impressionante como pessoas mudam radicalmente durante a vida e se tornam o q mais combateram. Lamentável.
Mas é merda falando de bosta. Lobão é um excremento pútrido, deplorável reacionário babaca metido a intelectual. O cara é olavete. Meu Deus do céu! Esta é a pior droga q há pq o uso causa danos cerebrais irreversíveis em curtíssimo período. Pior q todas as q ele já usou e usa ainda.
Quem não teve a oportunidade de ver vídeos ou ler qq coisa q este bunda mole (como o próprio Lobão gosta de definir os outros) de gabinete, pseudo-filósofo e astrólogo (é isto mesmo) faz se prepare. Primeiro causa sensação de embrulho no estômago, pq vc sente vergonha de q outro ser de sua espécie pense de maneira tão doentia, torpe, preconceituosa, vexatória.
Além de tudo é um músico ruim em todos os instrumentos e consegue ser ainda pior vocalmente. Como compositor teve alguns brilharecos, q se pode atribuir muito mais ao efeito de entorpecentes do q de talento propriamente.
É uma bosta mesmo!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Lobão não passa de um drogadito que nunca fez porra nenhuma que preste e agora que tá velho quer aparecer. Te afoga Narciso.
Entrevista??? São 55 linhas do repórter e 35 linhas do entrevistado. Isso é entrevista? Lobão é um mané e esse entrevistador é um bundão, pois foi destratado, menosprezado e desrespeitado durante todo o tempo e ainda publicou uma bosta dessas!!! Se não tá a fim de dar entrevista não dá, mas não fica ocupando o tempo dos outros!
Agora, só pra terminar: Lobão adulando Olavo de Carvalho é dose. Se eu ainda tivesse algum vinil do Lobão, tacava fogo depois dessa.
Babaca querendo aparecer para vender livro. Lixo!
não gosto também do chico mas o lobão também e uma verdadeira diarreia pessoa sem talento que acha que e alguma coisa