Entenda por que filme da Globo foi proibido no Egito

Neste domingo (15), a Rede Globo exibe na sessão especial Campeões de Bilheteria o filme “Êxodo: Deuses e Reis”, uma trama que trouxe em seu enredo uma passagem bíblica e que gerou diversas polêmicas na época em que chegou aos cinemas. 

O filme traz uma adaptação da história bíblica de Êxodo, referente ao segundo livro do Antigo Testamento. Nele, é contada a história do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados. Quando Moisés é resgatado pela irmã do faraó, ele cresce na família real rodeado de privilégios.  

Quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de libertar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.

Porque o filme foi proibido no Egito?

Quando foi lançado em 2014, a produção foi mal recebida no Egito, e as autoridades proibiram a exibição nos cinemas locais. O motivo: para eles, a história contada no filme foi “distorcida”. Na época, quem proibiu o filme foi Abdel Sattar Fathi, chefe da censura, que explicou ao jornal Al Watan que uma comissão viu uma cópia do longa-metragem e concluiu que a produção “tentou transferir informação distorcida de cenas religiosas e históricas”.

Em nota, Fathi lamentou o conteúdo pois o filme apresentou que “os judeus estiveram envolvidos na construção das pirâmides de Guiza como povo eleito por Deus” e que venderam a imagem dos egípcios como “demagogos” e que “torturaram” os seguidores do judaísmo.

Além disso, o filme também foi censurado por “mostrar o divino através da encarnação de Deus na foto de um bebê” e tentar “manipular” o Corão, segundo Fathi.

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