Nesta segunda-feira, dia 7, o mundo do cinema e do horror ficou em choque com a notícia da morte de William Friedkin. O diretor de O Exorcista faleceu em sua residência em Bel Air aos 87 anos vítima de uma falência cardíaca somada a uma pneumonia, conforme explicou sua esposa, Sherry Lansing, em comunicado à imprensa nesta tarde (via The New York Times).
Embora tenha feito diversas outras obras de sucesso, como Operação Francesa, Killer Joe – Matador de Aluguel, Parceiros da Noite, O Comboio do Medo e Viver e Morrer em Los Angeles, a obra-prima de sua carreira tem Reagan como a grande protagonista. Inclusive, O Exorcista completa exatos 50 anos em 2023, recebendo uma sequência com direção de David Gordon Green.
Depois de realizar a produção de 1973, Friedkin manteve seu interesse pela temática do exorcismo. Em 2017, no seu último trabalho como diretor, o cineasta se encontrou com um verdadeiro exorcista do Vaticano no documentário The Devil and Father Amorth.
O longa-metragem documental acompanha o padre Gabriele Amorth em sua preparação para mais um exorcismo. Vemos na tela o que seria o nono exorcismo do profissional em uma mulher italiana, poucos anos antes de falecer em 2016.
William Friedkin trabalhava em novo filme
Embora já tivesse idade avançada, William Friedkin decidiu retornar para o mundo da ficção cinematográfica em 2023 depois de 12 anos. O diretor preparava o lançamento de The Caine Mutiny Court-Martial, longa protagonizado por Kiefer Sutherland, Jason Clarke, Jake Lacy, Monica Raymund e Lance Reddick.
O filme fará sua estreia oficial em setembro no Festival de Veneza, mas não possui data de lançamento nos cinemas. The Caine Mutiny Court-Martial adapta a peça de mesmo nome, lançada em 1954 e acompanhamos na trama o julgamento de um oficial da marinha acusado de iniciar um motim em alto-mar.