O filme “Planeta dos Macacos: O Reinado” estreou nos cinemas neste mês de maio e trouxe para as telonas o quarto filme da nova franquia, dando continuidade aos eventos de “Planeta dos Macacos: A Guerra”, de 2017, sendo o décimo filme total da saga que começou na década de 1960.
Quem conferiu a nova franquia de Wes Ball, que reiniciou a história em 2011, com “Planeta dos Macacos: A Origem”, acompanhou o desenvolvimento de um dos principais personagens da história, que foi o macaco César, que evoluiu e decidiu liderar outros da sua espécie para enfrentarem os humanos. Ao final do terceiro filme, ele não resiste e morre devido aos ferimentos do combate.
O que acontece em Planeta dos Macacos: O Reinado?
No novo filme, o protagonista da história é Noa, que vive em uma realidade bem diferente de César. A sociedade de macacos conseguiu dominar e os humanos vivem nas sombras, tendo a população praticamente extinta. Em uma entrevista ao USA Today, o cineasta Wes Ball falou alguns detalhes do que esperava pela recepção do público:
“Achei que não haveria nada que eu pudesse mostrar que fosse mais forte do que o que a imaginação do público poderia invocar. Claro que isso pode incomodar algumas pessoas, mas outras vão gostar. Eu tenho ideias do que eles estão vendo. Quer que eu lhe conte? Ok, eles estão vendo Elon Musk voando em seu foguete Falcon 9. O espaço é uma ideia-chave em todos esses filmes. Então, talvez sejam eles olhando para o futuro?”
Vale destacar que Wes Ball pretende continuar com a franquia, fazendo com que os fãs se perguntem se Noa será o novo César. Além disso, também ficou em aberto quando a história se encaixa em algum momento com “Planeta dos Macacos”, de 1968, que teve como protagonista o ator Charlton Heston:
“Acho que ainda faltam muitos anos para que a realidade de Charlton Heston apareça, onde uma nave espacial cai do espaço em um planeta cheio de macacos. A conexão entre todos esses filmes sempre foi um pouco frouxa, não é como em outras franquias, que são tão bem definidas que você não pode pular nada. Na minha cabeça, se tivéssemos a chance, não voltaríamos e refilmaríamos a versão de 1968, mas construíriamos todo o caminho até ela e depois começaríamos de novo, encaixando-nos na versão de 68 e na franquia até o fim”, completou o cineasta.