Como já se sabe, o baterista brasileiro Eloy Casagrande foi confirmado oficialmente como o mais novo integrante da banda americana Slipknot. Mas vale destacar que, durante anos, o músico se dedicou ao seu trabalho no Sepultura, uma das maiores bandas de metal do Brasil.
Todavia, em entrevista recente ao portal UOL, Casagrande fez algumas revelações chocantes durante a conversa. Primeiramente, o baterista esclareceu que optou por deixar o Sepultura após o anúncio de aposentadoria da banda, mas também deixou claro que ainda tem carinho pelos ex-colegas.
Contudo ele complementou sua fala explicando que ele nunca se sentiu parte da banda de fato. “Eu tomei essa atitude também né, porque eu nunca fiz parte do Sepultura. Eu sempre fui um músico autônomo, eu sempre fui um músico contratado da banda”, continuou Casagrande.
Ele também esclareceu que precisou atender ao convite do Slipknot de imediato, o que impossibilitou que Casagrande participasse da turnê de despedida do Sepultura. “Quando surgiu esse convite do Slipknot, era um convite que não tinha como esperar até o final do Sepultura. Era sim ou não”.
Durante a conversa, Casagrande também explicou que desde o início do processo, teve contato direto com Shawn Craham, o percussionista e fundador do Slipknot, que o acompanhou durante toda a jornada até a contratação. A entrevista está disponível na íntegra no YouTube. Assista abaixo:
Qual é o significado da máscara de Eloy Casagrande no Slipknot?
Uma tradição já conhecida pelos fãs do Slipknot é o uso de máscaras por parte de todos os integrantes. E cada uma delas é acompanhada por algum tipo de história que justifique sua existência. E Eloy Casagrande não ficou de fora, estreando sua máscara branca com uma marca de tiro na testa.
Ainda durante a conversa com o UOL, o baterista explicou que, inicialmente, o “tiro” servia apenas para incrementar o design da máscara. Porém, ele explicou que aos poucos, o símbolo ganhou um significado filosófico, principalmente inspirado pelas obras de Albert Camus.
“Eu li bastante sobre um filósofo que é o Albert Camus, do absurdismo, do niilismo também, da negação. Você ter um tiro é como se fosse um grande ‘cara, eu estou com um tiro na minha testa, eu já estou morto, nada pode mais me afetar'”, esclareceu Casagrande.