O novo filme de Ari Aster, Eddington, tem despertado muita curiosidade entre os espectadores — especialmente sobre a existência de uma cena pós-créditos.
E sim, há uma cena extra, apresentada como uma prévia de um futuro projeto dentro do chamado “Aster-verso”. A recomendação é clara: quem assistir ao longa deve permanecer até o final dos créditos para conferir o material adicional, pensado como uma ponte para obras futuras do diretor.
O que esperar da cena extra?
A cena pós-créditos funciona como um teaser de expansão narrativa, sugerindo novas possibilidades dentro do universo criado por Aster. O recurso dialoga com a tendência atual de construir franquias conectadas, mas, no caso de Eddington, surge como um elemento pontual e cuidadosamente inserido para estabelecer tom e continuidade.
O longa, que mistura sátira, neo-western e humor negro, acompanha a intensa rivalidade entre Sheriff Joe Cross (Joaquin Phoenix) e Mayor Ted Garcia (Pedro Pascal).
Ambientado durante a pandemia de COVID-19, o filme retrata uma cidade do interior dos Estados Unidos tomada por tensões políticas e sociais. O elenco inclui ainda Emma Stone, como Louise Cross, Austin Butler, no papel de Vernon Jefferson Peak, e Deirdre O’Connell como Dawn.
O acréscimo pós-créditos marca uma curiosa decisão criativa, já que produções da A24, estúdio responsável pelo filme, raramente utilizam esse tipo de conteúdo.
Diferentemente de grandes franquias como as da Marvel, que incluem cenas extras para construir narrativas expansivas, A24 costuma privilegiar histórias independentes e autossuficientes. Em Eddington, entretanto, a escolha aponta para uma abertura narrativa mais ampla e uma possível continuidade temática.
Portanto, ao final da exibição, vale a pena aguardar alguns minutos. A cena extra não apenas complementa a experiência, mas também indica novos rumos para o universo proposto por Ari Aster — deixando os fãs atentos ao que pode vir a seguir.









