40 anos atrás, estreava E.T: O Extraterrestre. A produção de Steven Spielberg foi um sucesso de crítica e de público, tornando-se instantaneamente um clássico e batendo a marca de maior bilheteria de todos os tempos – título que manteve até 1993, quando Jurassic Park, também de Spielberg, assumiu o topo.
Durante a última década, vimos diversos filmes clássicos dos anos 80 retornando. Uma nova trilogia Star Wars surgiu, Indiana Jones 5 está em desenvolvimento e Top Gun: Maverick é a maior bilheteria do ano. Dessa forma, não parece tão improvável uma sequência para o filme do querido ser alienígena.
Em 2019, a empresa de comunicações, Comcast Xfinity, lançou um comercial durante a época de Ação de Graças e reuniu o protagonista Elliot com o E.T. pela primeira vez em quase 40 anos. Isso fez com que os fãs voltassem a desejar uma sequência para o clássico de 1982.
“Houveram ideias lançadas ao longo dos anos. Houve algumas conversas sérias no início porque o estúdio estava realmente pressionando para seguir o sucesso da temporada de 1982… É por isso que o comercial, acho que Spielberg aprovou o comercial porque isso é o mais próximo de uma sequência que ele está disposto a ir. Como ele está disposto a permitir. A resposta para esse anúncio da Xfinity foi tão esmagadora e as pessoas pensaram que era um teaser para uma sequência que criou uma enorme agitação na internet”, revelou Henry Thomas, intérprete do protagonista.
Confira o comercial.
Por que nunca houve E.T. 2?
Na época que foi lançado, Steven Spielberg cogitava realizar mais um filme para a franquia. O diretor, que já havia trabalhado com a ideia de vida alienígena em Contatos Imediatos de Terceiro Grau, de 1977, teve a ideia para um longa intitulado Night Skies, ou Céus Noturnos, em tradução livre. A sequência traria uma segunda incursão de extraterrestres no planeta, dessa vez de forma hostil.
Spielberg descartou a ideia, julgando a sequência muito sombria para seu tipo de produção da época. No entanto, acredita-se que a ideia do diretor tenha sido utilizada muitos anos depois, no filme Sinais, de M. Night Shyamalan. O filme foi produzido por Kathleen Kennedy e Frank Marshall, colaboradores de longa data de Spielberg.