Documentário sobre assassino de 190 crianças chega em streaming
Chegou na HBO Max uma nova produção original do streaming, a série documental “Garavito: O Monstro Serial”, que relata o caso do serial killer Luís Alfredo Garavito, que foi condenado pela Justiça colombiana por assassinar e abusar sexualmente de pelo menos 170 menores de idade. Considerando as confissões de Garavito, o número real de vítimas pode ultrapassar 190.
“Ao longo de quatro episódios, ‘Garavito: O Monstro Serial’ revela – com base em provas irrefutáveis e na voz da equipe de investigação – como o caso Garavito se tornou um ponto de virada que redefiniu a forma como as investigações policiais eram conduzidas no país”, explica a divulgação. A série conta com depoimentos de investigadores do caso, jornalistas e parentes das vítimas.
“Histórias baseadas em casos reais que tiveram um grande impacto na opinião pública ocupam um lugar cada vez mais significativo em nossa estratégia de desenvolvimento de conteúdo original na América Latina, devido à sua conexão especial com o público local, que acompanha a evolução desses casos com grande interesse, mesmo que por décadas”, declarou Mariano César, chefe de conteúdo da Warner Bros. Discovery para a América Latina. “Essa série documental da HBO Max, feita na Colômbia, não apenas nos conecta especialmente com o público desse país, mas também nos permite viajar com essa história para outros mercados do continente, graças a seus altos níveis de produção e à profundidade da investigação por trás de um caso altamente relevante.”
O que aconteceu com Garavito?
O assassino foi capturado em 1999 e condenado a 1.853 anos e nove dias de prisão, a sentença mais longa da história da Justiça colombiana. Porém, a legislação do país, assim como a do Brasil, não permite prisão perpétua. Na Colômbia, a prisão não pode ultrapassar 40 anos.
Garavito, que ficou conhecido como “A Besta” ou “O Monstro de Génova”, estava cumprindo sua pena até este ano. Ele faleceu aos 66 anos em uma clínica por “múltiplas condições de saúde”, segundo o Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (Inpec). Nos últimos anos, o assassino havia sido diagnosticado com câncer no olho e leucemia.
Fonte: O Globo.
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