A Disney+, plataforma de streaming que tem em seu catálogo as produções da Disney e da Marvel, está planejando banir o compartilhamento de senhas, assim como fez a Netflix. O planejamento da Disney é começar com essa ação a partir do ano que vem, fazendo com que seja impossibilitada a transferência de senha para amigo ou familiar que tenha um endereço IP diferente.
O CEO da Disney, Bob Iger, falou, em conferência para os acionistas da empresa, que ainda está vendo como pode fazer para colocar o plano em prática da melhor maneira possível. Apesar de querer fazer um movimento parecido com o da Netflix, com a fala de Iger, parece que a Disney+ pode montar uma forma diferente de banir o compartilhamento das senhas. Veja o que o CEO disse:
“Estamos explorando ativamente maneiras de abordar o compartilhamento de senhas, e as melhores opções para assinantes pagantes compartilharem suas contas com amigos e familiares. Ainda este ano, começaremos a atualizar nossos contratos de assinatura, assim como nossas políticas de compartilhamento, e lançaremos táticas para impulsionar a monetização em algum momento de 2024.
Já temos capacidade técnica para monitorar boa parte disso (compartilhamento de senhas). Não vou dar um número específico, mas posso dizer que é algo significativo. Mas ainda não sabemos, é claro, como eliminar o compartilhamento de senhas vai aumentar nosso número de assinantes. Obviamente, acreditamos que vai aumentar, mas não vamos ficar especulando.
O que estamos dizendo, porém, é que no ano de 2024, vamos chegar a essa questão. E assim, embora seja provável que vocês vejam algum impacto já no próximo ano, é possível que isso acabe não sendo concretizado até o fim de 2024, mas certamente estabelecemos isso como uma prioridade real, e realmente achamos que há uma oportunidade aqui para nos ajudar a expandir nosso negócio.”
Bob Iger
Banimento do compartilhamento de senha da Netflix
O fim do compartilhamento de senhas na Netflix causou muita polêmica e revolta entre os assinantes da plataforma de streaming. No início deste ano, começaram as primeiras ações nos Estados Unidos e no continente europeu, causando a perda de assinaturas no serviço de streaming.