Diretor de Demolidor confessa erros do filme
Antes tarde do que nunca, não é mesmo? 20 anos após o filme do Demolidor estrelado por Ben Affleck, o diretor Mark Steven Johnson, que também dirigiu “Elektra” e os filmes do Motoqueiro Fantasma com Nicolas Cage, comentou os seus erros com o filme em entrevista para o Yahoo Entertainment. (via Omelete).
Segundo Johnson, o seu maior erro foi querer colocar coisas demais na história, deixando o filme inchado.
“Eu queria fazer a história de origem do Demolidor, queria fazer a Saga Elektra e queria apresentar Mercenário e Foggy [Nelson]. Eu queria que tudo estivesse lá, mas o filme só poderia suportar um. E então, quando lhe dizem para cortar meia hora e torná-la mais uma história de amor, as coisas começam a parecer apressadas e não muito certas. É coisa de fã: quando você ama tanto uma coisa, quer contar tudo.” (via Omelete).
Fãs das HQs criticam Demolidor por mudar etnia de personagem
O diretor também comentou as críticas que sofreu na época por escalar o ator Michael Clarke Duncan (À Espera de um Milagre) para o papel do vilão Rei do Crime. Duncan é um homem negro, enquanto o personagem nos quadrinhos é branco.
Mas Johnson explicou que não queria escolher um ator pela etnia, e sim por ser a pessoa certa para o papel, e não se arrepende da decisão. “Michael foi fantástico. É difícil encontrar um cara tão grande e tão formidável, e Michael definitivamente era esse cara”. Mesmo assim, ele elogia a atuação de Vincent D’Onofrio como o antagonista na série da Netflix.
O filme de 2003 contava com Ben Affleck no papel principal, outro aspecto que foi muito criticado. Jennifer Garner, Jon Favreau e Colin Farrell são outros nomes do elenco.
O filme “Demolidor: O Homem sem Medo” arrecadou por volta de US$179 milhões nas bilheterias, pouco mais que o dobro do seu orçamento de US$78 milhões. Já a recepção da crítica foi fraca e o longa conta com 43% de aprovação no Rotten Tomatoes.
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