Nesta sexta-feira (29), a Netflix irá disponibilizar mais uma produção espanhola na sua plataforma, depois de vários sucessos do país. Desta vez, trata-se do filme “Destinos à Deriva”, que irá misturar vários elementos dentro de um suspense em alto-mar.
O título original do filme é “Nowhere” e contou com a direção do cineasta emblemático Albert Pintó, conhecido por grandes projetos da plataforma como “La Casa de Papel” e “Sky Rojo”. Ao seu lado, contou com a roteirização de Ernest Riera, conhecido por seu trabalho em “Medo Profundo”.
Mais informações de “Destinos à Deriva
A trama é protagonizada por Anna Castillo, que interpreta Mia, uma jovem grávida que precisa fugir do país natal que está em guerra. Para isso, ela se esconde em contêiner dentro de um navio. Mas, depois de uma série de tempestades violentas, seu contêiner fica à deriva em alto mar e a jornada começa a ficar ainda mais angustiante.
Como o filme contou com produtores importantes, a produção também precisava de alguém a altura para o papel principal e Anna Castillo é essa atriz. Ela venceu o Prêmio Goya por sua atuação no drama “A Oliveira”, e também é conhecida por seus trabalhos em séries televisivas, como “O Ministério do Tempo,” “Paquita Salas” e “Arde Madrid.”
O elenco também contou com Tamar Novas, para interpretar Nico, o parceiro de Mia. O ator espanhol também participou de outras produções da plataforma, como “Alto Mar” e “A Desordem que Ficou.”
Atriz fala sobre as dificuldades do papel
Anna Castillo concedeu uma entrevista ao site El Español e falou sobre as dificuldades que encontrou para protagonizar um filme praticamente sozinha, pois a trama é em torno de sua personagem à deriva no mar:
“Quando li o roteiro, tive a sensação de que era o tipo de filme que não é frequentemente feito aqui na Espanha. Não tenho muitas referências espanholas desse tipo de filme. E, além disso, eu não sou a atriz típica, ou pelo menos nunca fui a atriz típica que fazia esse tipo de filmes mais comerciais, de ação, mais épicos…”, disse a atriz.
“Quando decidi fazer este projeto, senti que estava dando um salto no escuro e uma certa confiança, porque havia muitas coisas que eu não conseguiria controlar. Portanto, o mais importante para minha decisão foi que, na verdade, era uma oportunidade para mim.”