As mudanças no DCU com a criação do novo DC Studios não são novidade para ninguém. Os CEOs James Gunn e Peter Safran cancelaram Adão Negro, cortaram Henry Cavill do papel de Super-Homem, tiraram Esquadrão Suicida dos planos, entre outros. Porém, as declarações recentes de um dos chefes diz respeito ao filme da Batgirl.
Em uma apresentação organizada pelo estúdio, Peter Safran comentou sobre o cancelamento abrupto do filme que traria Barbara Gordon como protagonista, além de ter Michael Keaton reprisando o papel de Batman 31 anos depois de Batman – O Retorno.
“Batgirl é uma personagem que, inevitavelmente, entrará em nossa história. Eu vi o filme, e acho que são tantas as pessoas talentosas na frente e atrás das câmeras. Mas, às vezes, acontece. Na verdade, acho que eles foram corajosos em terem cancelado, porque o filme teria machucado a imagem da DC. Teria prejudicado as pessoas envolvidas”, disse Safran.
Batgirl: saiba mais sobre filme cancelado
Em agosto de 2022, a HBO Max anunciou o cancelamento da estreia de Batgirl depois da produção estar quase concluída. Dirigido por Adil El Arbi e Bilall Fallah, o filme estava previsto para estrar no final do ano, porém, após o serviço de streaming passar pela fusão com a Warner Bros. Discovery, um corte de US$3 bilhões foi definido e Batgirl foi junto no processo.
Na trama, Barbara Gordon, filha do comissário da Polícia de Gotham, James Gordon, é uma vigilante inspirada no Homem-Morcego. Jacob Scipio interpretaria o mafioso Anthony Bressi, enquanto Brandan Fraser daria vida ao vilão piromaníaco Firefly.
Os diretores do longa defendem que, um dia, o filme ainda pode ser lançado, enquanto Leslie Grace, a protagonista da obra, defendeu que cenas fossem vazadas na internet. Peter Safran também comentou sobre um possível retorno de membros do elenco e da comissão técnica do filme.
“Conversei com os diretores na semana passada. Adoraríamos voltar a fazer negócios com essas pessoas. Christina Hodson escreveu o roteiro. Já estamos trabalhando com algumas pessoas que estavam envolvidas nisso. Como eu disse, tinha muitas pessoas talentosas envolvidas, mas o filme simplesmente não podia ser lançado. Não teria como competir no mercado cinematográfico. Foi construído para a TV. Não foi uma decisão fácil, mas acho que foi a decisão correta.”
