Condenado, diretor não buscou o Oscar por risco de prisão nos EUA

Um dos diretores mais polêmicos de todos os tempos é Roman Polanski. Porém, não necessariamente pelo teor de suas obras, mas, sim, por um caso que aconteceu por trás das câmeras. Enquanto atingia o auge de sua carreira, o cineasta polonês se mudou para os Estados Unidos e lançou O Bebê de Rosemary em 1968.

No ano seguinte, sua mulher grávida, Sharon Tate, foi assassinada junto com outros quatro amigos por membros do culto liderado por Charles Manson em uma chacina que ficou conhecida por todo o país. Porém, as polêmicas com Polanski ainda não haviam começado.

Em 11 de março de 1977, Roman Polanski, com 43 anos, foi detido, acusado de ter drogado e abusado sexualmente a adolescente Samantha Gailey, de 13 anos no dia anterior durante uma fotorreportagem na mansão de Jack Nicholson, em Hollywood.

Assim, o cineasta enfrentou acusações de crimes como abuso sexual com uso de drogas, perversão e sodomia. Embora admitisse as relações sexuais, Polanski negou que a ação tenha sido um abuso.

Roman Polanski nos dias de hoje: o que aconteceu com o vencedor do Oscar

O cineasta foi preso por um breve período e “fugiu” para a Europa. Polanski retornou à França em 1978, evitando o julgamento público e aproveitando que o país não iria extradita-lo aos Estados Unidos.

Dessa forma, o diretor continuou a produção de seus filmes, atingindo ainda mais sucesso em sua carreira. Polanski lançou Tess, Frantic, Deus da Carnificina e O Escritor Fantasma, além de O Artista, que chegou o rendeu o Oscar de Melhor Diretor em 2003.

No entanto, o diretor não pode ir até Los Angeles para receber a premiação, sendo uma viagem passível de prisão pela Justiça americana.

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