Como Eu Era Antes de Você é baseado em fatos reais?
A história de amor de Will (Sam Claflin) um homem tetraplégico e sua cuidadora Louisa (Emilia Clarke), Como Eu Era Antes de Você (2016), é uma adaptação do best-seller de mesmo nome da britânica Jojo Moyes. O livro em si é uma história de ficção, mas a autora se inspirou na história real do jogador de rugby Daniel James, que ficou paraplégico em 2007 por causa de um acidente durante o treinamento.
(ATENÇÃO: spoilers de Como Eu Era Antes de Você)
Em 2008, aos 23 anos, o jovem optou pela eutanásia em uma clínica especializada na Suíça. Os pais do jogador, Julie e Mark James, afirmaram que o filho já havia tentado suicídio em outras ocasiões e que seu corpo representava uma “prisão” para ele.
Segundo relatos dos pais, o rapaz não conseguia andar, nem tinha controle das mãos, mas sentia dores constantes nos dedos e espasmos nas pernas e na parte superior do corpo, além de sofrer de incontinência, precisando de cuidados 24 horas por dia (via Extra).
O final de Como Eu Era Antes de Você recebeu muitas críticas
O personagem principal da trama, Will (Sam Claflin) é um jovem rico e que gosta de praticar esportes radicais e viajar. Após ser atropelado, ele fica tetraplégico e no final, tanto do livro, quanto do filme, opta pela eutanásia em uma clínica assistida na Suíça, assim como o jogador que inspirou a autora. A conclusão desagradou parte do público e ativistas pelos direitos de pessoas com deficiência.
“Como Eu Era Antes de Você apresenta uma mensagem muito perturbadora à nossa sociedade de pessoas com deficiências. Para as milhões de pessoas que vivem vidas satisfatórias e ricas com suas deficiências, o filme diz que estaríamos melhor se cometêssemos suicídio,” comentou o presidente de uma associação de PCDs na época (via Tem Alguém Assistindo?).
A diretora Thea Sharrock respondeu as críticas em uma entrevista para a Entertainment Weekly. “Eu não poderia mudar o final do livro. Você consegue imaginar o que aconteceria? Eu lançaria o filme e diria ‘Olhe, fomos fiéis ao livro, mas tivemos uma nova ideia para o final’. Eu acho que é um final corajoso. Seria muito fácil fazer de outro jeito, é uma história que podemos contar quando quisermos. Dessa forma é mais interessante”.
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