Neste domingo (4), Madonna vem ao Brasil para uma apresentação histórica – e gratuita! – na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A eterna “Rainha da Pop” moldou o que é ser uma diva na indústria musical, não apenas com músicas inesquecíveis como “Material Girl” e “Like a Prayer”, mas por não ter medo nenhum de polêmicas e críticas.
Em participação no quadro Carpool Karaoke, do programa de James Corden, em 2016, a cantora afirmou que foi excomungada três vezes da Igreja Católica. A própria Igreja nunca confirmou que Madonna foi de fato excomungada e não existem provas disso, mas a cantora afirmou isso em mais de uma ocasião. Porém, a Igreja já se pronunciou mais de uma vez contra a cantora por usar símbolos e iconografias religiosas em seu trabalho.
As polêmicas de Madonna com a Igreja Católica
Uma das primeiras polêmicas de Madonna envolvendo catolicismo foi lá em 1989, quando ela lançou o icônico clipe de “Like a Prayer”, que incluía cruzes queimando, estigmas – marcas reproduzindo as cinco chagas de Jesus – e a imagem de um santo negro em que a cantora dá uns beijos. Além disso, a própria música “Like a Prayer” tem um subtexto sexual bem óbvio.
Na época, o vídeo foi tão polêmico que o Vaticano promoveu um boicote contra a cantora e o Papa João Paulo II disse para os católicos não irem ao show da Blonde Ambition Tour em Roma.
Outra polêmica foi durante a Confessions Tour em 2006. Em um momento do show, a cantora se apresentava em uma cruz espelhada usando um adereço imitando uma coroa de espinhos – nem precisa explicar por que isso foi polêmico, né?
Um representante do Vaticano declarou que a apresentação era um “desafio blasfemo a fé e uma profanação da cruz” e que a cantora deveria ser excomungada.
Madonna foi criada como católica pela sua família, mas não pratica a religião há décadas, tendo se tornando uma adepta da cabala quando ficou grávida da sua primeira filha, em 1996.
Fonte: The Independent e TIME.
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