Em “Sangue no Gelo” (2013), Vanessa Hudgens (“High School Musical”) interpreta Cindy Paulson, uma jovem prostituta que conseguiu escapar depois de ser sequestrada e abusada sexualmente. Com a denúncia dela, um detetive consegue descobrir que Robert Hansen (John Cusack), dono de uma padaria e um homem aparentemente comum, é um serial killer.
Os fãs de true crime talvez já tenha até reconhecido o nome Hansen, então não vamos fazer muito mistério. “Sangue no Gelo” é sim inspirado em uma história real. Robert Hansen foi um serial killer do Alasca, que sequestrou, estuprou e matou pelo menos 17 mulheres entre 1971 e 1983.
Cindy Paulson realmente existiu e foi uma das vítimas dele, mas ela conseguiu escapar antes de ser morta. A denúncia de Cindy foi fundamental para que Hansen fosse descoberto.
Depois de quase ser assassinada, ela continuou trabalhando por um bom tempo como prostituta e teve problemas com o vício em cocaína. Mas uma dia ela ligou para Flothe e pediu que ele fosse buscá-la. Ele a levou para um abrigo administrado por um grupo da igreja e ela saiu temporariamente da vida como prostituta, apesar de ter voltado ao trabalho depois de Hansen ter condenado.
Paulson leva uma vida discreta e anônima e temos poucas informações sobre o que ela fez depois de Hansen ser condenado. Na época em que “Sangue no Gelo” foi feito, ela estava casada e com três filhos e contou sua história para os produtores do longa e para a atriz que a interpretou.
“Sangue no Gelo”
“Neste suspense baseado em fatos reais, um policial do Alasca se une a uma prostituta de 17 anos na busca por um assassino em série de cujas garras ela fugiu” (sinopse oficial da Netflix).
Fonte: Heavy e site oficial de Leland E. Hale*.
*Autor do livro de não ficção “Butcher, Baker: The True Account of an Alaskan Serial Killer”, que conta a história do assassino.
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