De tempos em tempos, cineastas redescobrem grandes histórias da humanidade. Esse é o caso de Joseph Bologne, nascido em 1745, sendo assim, um conterrâneo de Mozart e outros grandes compositores históricos, cuja vida é contada em Chevalier, de 2022.
No entanto, a história usualmente não lembra de Bologne da mesma forma que Mozart, Beethoveen ou Bach. Mais do que isso, a história havia esquecido do compositor musical, principalmente devido a um fator importante: a cor de sua pele.
Joseph Bologne, nascido em Guadalupe, no Caribe, era filho de um fazendeiro francês e de uma mulher negra escrava. Logo após nascer, foi mandado a Paris, tendo demonstrado um dote musical nato. Na capital francesa, veio a se tornar um grande violinista, além de campeão de esgrima e professor de Maria Antonieta, sendo considerado um dos maiores prodígios de seu tempo.
Chevalier: saiba mais sobre o filme
É justamente a partir dessa premissa supostamente impensável para uma pessoa negra em meio ao contexto europeu do século 18 que Chevalier se desenvolve. O filme, dirigido por Stephen Williams, conhecido por Lost, chegou à Star+ no dia 16 de junho, sendo um dos destaques do serviço de streaming.
Logo em sua primeira cena, Chevalier mostra Wolfgang Amadeus Mozart em seu concerto sendo duelado por um subestimado Joseph Bologne, o Chevalier de Saint-Georges. No filme, vemos ainda as habilidades da figura histórica em esgrima e sua relação com Maria Antonieta.
Chevalier chegou aos cinemas em 21 de abril deste ano, tendo pouca repercussão. No entanto, sua chegada ao Star+ fez com que a obra de Stephen Williams ganhasse uma segunda vida.