Chamado de ‘Novo Woody Allen’, diretor não conseguiu emplacar carreira

Em 1995, Edward Burns cansou de esperar por uma chance e decidiu ele mesmo criar sua oportunidade. O cineasta investiu US$25 mil e lançou Os Irmãos McCullen, filme dirigido, escrito e estrelado por ele mesmo. Sua inventividade e roteiro dinâmico o rendeu a expectativa de “novo Woody Allen” com o sucesso do longa no Festival de Sundance.

Afinal, Burns conseguiu transformar o filme de míseros milhares de dólares em uma bilheteria de US$19 milhões no mesmo ano. No ano seguinte, o cineasta recebeu um orçamento milionário e concebeu She’s the One, romance estrelado por Cameron Diaz e Jennifer Aniston.

Edward Burns novamente conseguiu uma boa bilheteria e manteve em alta seu contrato de três filmes com a Fox Searchlight. O cineasta chegou a ser apadrinhado por Robert Redford e afirmou ter dinheiro para nunca mais precisar trabalhar.

“Novo Woody Allen”: Edward Burns nunca emplacou outro sucesso

As obras seguintes de Edward Burns mostraram que a expectativa de “novo Woody Allen” foram bastante equivocadas. O cineasta lançou No Looking Back, Paixões em Nova York e Ash Wednesday, todos com uma péssima recepção da crítica e da bilheteria.

Burns segue na ativa. Em 2007, ele lançou Segunda Chance Para o Amor, com sucesso mediano, e em 2018 lançou Dias de Verão, Noites de Verão, com Anthony Ramos e Lindsey Morgan. Beneath the Blue Suburban Skies foi seu último lançamento, em 2019.

Todas as suas estreias desde a empolgação inicial de Os Irmãos McCullen ficaram aquém dos esperado, enterrando Edward Burns sob a premissa de “novo Woody Allen”.

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