A Netflix disponibilizou a minissérie documental “O Cozinheiro Assassino: A História de César Román”, que trouxe para o streaming a história que chocou a Espanha em 2018, quando um “chef espanhol, que construiu uma carreira sob os holofotes por meio de uma teia de segredos e identidades falsas”.
Durante três episódios, o público acompanhou a carreira de César Román, que ficou famoso ao lançar uma pequena rede de restaurantes chamada La Cañada, destacando-se pela comida reconfortante do norte da Espanha. O que parecia ser algo próspero, tornou-se em uma história sombria, que foi revelada depois de dois anos, quando Román precisou fechar os seus restaurantes.
O que aconteceu com César Román?
César Román conquistou fama e recebeu o apelido de “Rei do Cachopo”, um prato típico da região espanhola. Mas, as coisas começaram a mudar quando em abril de 2018, o chef conheceu Heidi Paz, uma mulher de Honduras de apenas 25 anos, que estava trabalhando em um dos seus estabelecimentos.
Os dois começaram a se envolver e rapidamente foram morar juntos. Em julho do mesmo ano, Heidi decidiu deixar o cozinheiro e o informou através de um bilhete que estava indo embora. Algum tempo depois, a jovem decidiu falar com Román novamente e o visitou no dia 5 de agosto, sendo a última vez que foi vista. No dia 13 do mesmo mês, a polícia encontrou o corpo de Heide em uma mala e César Román tornou-se o principal suspeito do crime.
Sabendo que seria investigado, o chef se mudou e começou a trabalhar em um restaurante em Saragoça, utilizando de um nome falso. As autoridades levaram três meses para capturá-lo e finalmente foi preso, recebendo uma sentença de 15 anos, além de ter que pagar uma indenização à mãe e aos filhos de Heidi em 250 mil euros. Em 2022, a sua defesa tentou recorrer da sentença, mas o tribunal rejeitou a proposta.