2023 foi um ano decepcionante para a Disney. Justamente no ano em que completou cem anos de idade, a Casa do Mickey teve alguns dos seus maiores fracassos comerciais, como “Mansão Mal-Assombrada” e “As Marvels“, além de projetos que renderam bem menos do que o esperado, como o remake de “A Pequena Sereia” e a nova animação da Pixar “Elementos“. O impacto chegou até no CEO da Disney Bob Iger (mas não precisa ficar com dó dele).
Em 2023, a compensação do chefão da companhia chegou ao humilde valor (alerta de ironia) de US$ 31,6 milhões. Obviamente, é uma quantia impressionante, mas é cerca de 30% a menos dos US$ 45,9 milhões que ele recebeu em 2021 – seu último ano trabalhando integralmente na companhia.
O salário base de Iger é de US$ 865 mil. Ele ganha US$ 16,1 milhões em ações (stock awards), US$ 10 milhões em ações de prêmios, US$ 2,14 milhões em bônus e US$ 2,48 milhões em outras compensações. O acordo do chefão com a companhia vai até o fim de 2026.
Bob Iger já tinha sido o CEO da Disney anteriormente, de 2005 a 2020, tendo sido substituído por Bob Chapek. Depois da saída de Chapek, Iger assumiu o posto de CEO interino no final de 2022.
CEO da Disney anuncia mudanças para os futuros projetos do estúdio
Em novembro do ano passado, durante a conferência DealBook da New York Times, o executivo declarou que os próximos filmes e séries da Disney vão “priorizar entretenimento antes de mensagens”. Iger também falou que eles têm feito “sequências demais” e que eles só irão investir em continuações se a história “valer a pena”.
“Não quero me desculpar por fazer sequências […] Algumas delas foram extraordinariamente bem e foram bons filmes, também. Acho que tem que existir uma razão para fazer uma continuação, você tem quer ter uma boa história.”
Bob Iger, CEO da Disney
Fonte: Variety.
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