Desde que a Netflix lançou a segunda temporada de “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, o caso voltou à tona e se tornou um dos assuntos mais comentados desde o dia 19 de setembro, quando a série true crime estreou no streaming. Inclusive, os nomes envolvidos nessa história também se destacaram, como no caso de Pamela Bozanich, a antiga Procuradora Adjunta do Distrito de Los Angeles, que foi um figura central no destino dos irmãos Menendez.
O julgamento deles na década de 1990 foi midiático e chocou o mundo quando foram dados como culpados pelo assassianto de seus pais de uma forma brutal. Apesar disso, existem controvérsias sobre a condenação deles, já que os irmãos relataram terem sofrido abusos físicos, emocionais e sexuais cometidos pelos pais. No entanto, Bozanich permanece firme em sua convicção de que os irmãos não devem ser libertos.
Qual a importância de Pamela Bozanich no caso dos irmãos Menendez
Na época do julgamento, Bozanich foi a responsável por liderar a acusação em 1993. Durante o processo, o caso resultou em um júri indeciso, pois a defesa alegou que os irmãos agiram em autodefesa após anos de abuso parental. No entanto, a promotora não se convenceu dessa ideia e argumentou que o verdadeiro motivo do crime foi a cobiça pela herança, que era avaliada em US$ 14 milhões.
No documentário, Pamela Bozanich concedeu o seu depoimento e explicou como as redes sociais mudou a visão desse caso: “A única razão pela qual estamos fazendo esse especial é por causa do movimento TikTok para libertar os ‘Menidi’. Se é assim que vamos julgar os casos agora, por que não fazemos uma enquete? Você apresenta os fatos, todos votam no TikTok e então decidimos quem vai para casa”, afirmou. “O Caso dos Irmãos Menendez”. “Suas crenças não são fatos. São apenas crenças. E, a propósito, todos vocês do TikTok, eu estou armada. Temos armas por toda a casa, então não mexam comigo”.
Como está Pamela Bozanich hoje em dia?
Longe dos tribunais desde 2005, Bozanich se aposentou e explicou em uma entrevista à People, como esse processo foi desgastante emocionalmente: “Eu não ganhei. Certo? Eu não perdi no sentido de que eles não foram para casa. Mas eu não ganhei e isso foi difícil”. “Fui à TV e disse que não voltaria a julgar este caso. Eu preferiria comer vidro moído por um ano. Foi assim que me senti. Eles não me queriam e eu não os queria.”