Recém-chegado ao catálogo da Netflix, o filme “Boogie” (2021) pode ser uma boa opção para quem gosta de dramas esportivos, na mesma linha de outro sucesso recente do catálogo do streaming, “O Milagre de Tyson” (2022).
O longa é a história de amadurecimento (“coming-of-age”) de Alfred “Boogie” Chin (Taylor Takahashi), um jovem asiático-americano, um talentoso jogador de basquete que sonha em jogar na NBA. “Enquanto seus pais o pressionam para ganhar uma bolsa em uma universidade de elite, Boogie deve encontrar um jeito de equilibrar uma nova namorada, o colégio, rivais na quadra e o peso da expectativa”, explica a sinopse do IMDb.
O longa é escrito e dirigido por Eddie Huang, que até então havia dirigido apenas o curta-metragem “Bitch, Please!” (2003). Ele é mais conhecido por ter escrito o livro de memórias que inspirou a série “Fresh Off the Boat” (2015-2020).
O protagonista é interpretado pelo estreante Taylor Takahashi, que inclusive jogava basquete no colégio. Outros nomes do elenco são Taylour Paige (“A Voz Suprema do Blues”), Pop Smoke (“Velozes & Furiosos 9”), Perry Yung (“Crimes em Chinatown”), Pamelyn Chee (“The Offering”) e Mike Moh, que interpretou o ícone de artes marciais Bruce Lee (“Operação Dragão”), em “Era Uma Vez Em… Hollywood” (2019).
“Boogie” é inspirado em uma história real?
Resposta rápida: não. A história de “Boogie” não é baseada em fatos e nem adapta uma obra anterior. Porém, durante coletivas de imprensa para a produção, o diretor e roteirista revelou que ele usou algumas de suas próprias memórias. Assim como o protagonista do filme, ele cresceu nos Estados Unidos, sendo filho de imigrantes taiwaneses.
Em uma das entrevistas, Huang comentou que está sempre colocando coisas pessoais no seu trabalho. “A razão pela qual eu queria fazer esse filme é porque eu vim de uma família com um histórico de violência doméstica.” A relação de Boogie com sua mãe no filme é igual à dinâmica familiar do diretor.
Fonte: Decider.
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Jornalista formada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), apaixonada por cinema e pelo mundo do entretenimento, desde os filmes vencedores do Oscar até as fofocas de celebridades e reality shows. Minha opinião controversa sobre cinema é que “Interestelar” (2014) é ruim. Eu entendi o filme, mas não consigo gostar, desculpa, fãs do Nolan.
