Embora J. Robert Oppenheimer seja o grande protagonista do longa de Christopher Nolan e um dos cientistas mais célebres da história moderna, sua fama ainda não chega aos pés de outro colega de profissão: Albert Einstein. Possivelmente o físico mais famoso da história, o alemão aparece em dois momentos de Oppenheimer e arranca alguns suspiros e risos da audiência.
No entanto, sua figura boa praça nem sempre esteve presente na realidade. Einstein veio ao Brasil em 1925 pela primeira e única vez para um ciclo de palestras na América do Sul. O físico já havia conquistado popularidade mundial ao revolucionar o planeta com sua Teoria da Relatividade.
No entanto, ao contrário da boa impressão causada pela natureza local, Einstein não gostou de sua estadia no país. Depois de alguns dias no calor carioca, o cientista chegou a escrever em seus diários que o Brasil é “quente e úmido demais para se efetuar qualquer trabalho intelectual”.
Sua colocação aconteceu após a dita palestra, que culminou em seu suposto desgosto pela experiência que teve no país. Em 6 de maio, no Clube da Engenharia, Einstein realizou uma palestra em francês, porém, quem o acompanhava não eram acadêmicos, mas, sim, militares e políticos acompanhados de suas famílias, resultando em choro, calor e confusão.
Nos dias seguintes, o alemão ainda realizou outras palestras, além de conversar com o presidente da República, Artur Bernardes, e de participar de eventos da comunidade judaica. No entanto, seu cerco de políticos interesseiros o fez cravar que “as pessoas lá são vazias e pouco interessantes – mais ainda do que as da Europa”.
Oppenheimer: saiba mais sobre o filme
Em Oppenheimer, vemos a construção do Laboratório Los Alamos, também conhecido como Projeto Y, cuja intenção era reunir físicos e industrialistas americanos no mesmo local. Situado em uma área remota e secreta do Novo México, o projeto tinha Oppenheimer como seu diretor e o intuito de construir uma arma letal o suficiente para encerrar de vez a Segunda Guerra Mundial.
Além de Murphy, o elenco conta com Matt Damon no papel de Leslie Groves, um oficial do Exército Americano, e Emily Blunt como Kitty Oppenheimer, sua esposa, bióloga e membro do Partido Comunista.
Florence Pugh interpreta Jean Tatlock, uma física e repórter, membro do Partido Comunista, enquanto Robert Downey Jr. dá vida ao oficial da Marinha Lewis Strauss. Rami Malek, Benny Safdie, Michael Angarano, Josh Hartnett, Kenneth Branagh, Dane DeHaan e Jack Quaid completam o elenco.
Olha também com quem ele teve contato, militares e politicos da política café com leite (incluso o presidente)… Não é para menos…
Creio também que Einstein falou por si. Da mesma forma, por questões de adaptabilidade, uma pessoa climatizada com os trópicos, irá ter dificuldade em raciocinar bem em temperaturas negativas… Aí tem que ver com outro teórico, no caso da evolução das espécies de Darwin.
Eu admiro o Einstein que foi, reconhecidamente, um dos maiores físicos (senão o maior!) mundial, tanto qto uma das maiores inteligências, que existiu neste mundo, mas daí a dizer que “no Brasil, não dá p/ se produzir algum trabalho intelectual, por ser quente e úmido”, daí é demais… Fala sério; o que o calor e a umidade tem a ver com a criatividade? Por um acaso, seria a ‘distorção do espaço/tempo, proposta na ‘Teoria da Relatividade’ (E=mc2), proposta pelo dito cujo? Bem, é por essas e outras que eu bebo, bebi e bebo, até virar o ‘zóio’ 😵💫😵💫😵💫!!! Rsrs 🤭🤭🤭
bom seu comentário também foi um pouco desconexo já que você referemciou a teoria do espaço-tempo relativistico e logo em seguida por a fórmula de conversão de energia como se fosse a mesma coisa, mas tirando, voltando ao que interessa, eu acho que ele só não se dava bem com clima quente, provavelmente ele veio aqui num dos nossos famosos verões de 35° n tem como reclamar o cara veio da Alemanha, é claro q não necessariamente atrapalha na criatividade, mas é sempre bom ter as melhores condições de trabalho
Na época em que ele veio acho que ainda não existia ar condicionado pra suportar o calor excessivo do Rio.
Essas matérias ou revelam desconhecimento ou têm o intuito único da causar celeuma.
Einstein fez esses comentários em situações de fôro íntimo, a maioria em cartas – há livros baseados nessas em edições da Espanha e Portugal, no Br ignoro se há -.
Einstein foi um europeu que detestava calor portanto um Einstein suado no meio de equações descabeladas igual a ele é realmente inimaginável.
Na estadia aqui queria dar palestras a cientistas mas políticos e militares lotavam tudo com parentes e amigos que nada entendiam.
Cansou daqui pois a intelectualidade científica era muito fraca e não tinha com quem discutir.
Essa visão era compartilhada pelos próprios cientistas, que o nível científico era sofrível.
Einstein entendeu que o problema não era incompetência deles mas da total miopia do governo quanto as Ciências, em total carência de investimentos.
Os Professores apresentaram a Einstein alguns alunos universitários promissores pois Einstein demonstrou interesse em facilitar a esses o estudo no exterior e orientá-los, seria necessário apenas um pequeno investimento do governo para a manutenção pessoal.
Einstein saiu com péssima visão do Br pois não levou os alunos devido ao desinteresse do governo que alegou falta de verba. Em uma das cartas Einstein relata isso e termina citando algo que os jornais daqui comentavam com orgulho, a partida de um almirante, levando família e amigos, para um cruzeiro às custas de dinheiro Público. Verbas para isso havia.
Ele não considerava os políticos de fora melhores dos que os do Br, todos eram ruins, mas lá fora havia Políticas que aqui até hoje são inexistentes ou vivem a ser rechaçadas por parte da sociedade.
Foi um ser humano incomum na visão dele do Universo, um Humanista de primeira linha, com alegrias e tristezas, erros e acertos, como qualquer um de nós e que viveu em um dos momentos piores da nossa História.
Jamais se explica o ontem com a visão do hoje, isso é chamado de anacronismo, portanto um jornalista precisa situar o tempo e o pensamento desse ao redigir um texto que se pretende informar.
Einstein veio ao Brasil, no Ceará, perto de Sobral, em 1919, ver um eclipse solar. De onde seus estudos culminaram na Teoria da Relatividade. Como todos são obtusos em comentar os fatos. Somente noveleiro, palpiteiros equivocados.
Ele não chegou a ir para Sobral, a eclipse foi observada por uma equipe não relacionada, com o objetivo de testar a teoria de Einstein
Mas eu também detesto calor. Aliás, quem suporta ter que estudar um monte de teorias complexas pingando de suor num calor acima de 40 graus? Pelo que eu entendi, foi isso que ele não gostou. E tá tudo bem, qual o problema?
Perfeito! Disse o que eu vim aqui dizer, mas ainda melhor do que pensei em fazer. Materiazinha com viés ideológico claríssimo.
Se vc trabalhar dentro de uma fábrica, num dia de calor de 40° vai entender que o que menos vc vai conseguir é raciocinar! Temperaturas altas, são situações que afetam nosso desempenho e são insalubres.
Exatamente, esse pessoal deve viver no ar condicionado ou fica desnudo em uma praia/piscina nos quentíssimos dias brasileiros, especialmente os cariocas.
No calor forte, pra manter a homeostase, ocorre a vaso-dilatação periférica e a vasocontrição central. O sangue parte para a pele pra atuar na dissipação do calor (refrigeração do corpo). Portanto, faz sentido a colocação di Einstein porque pode afetar o raciocínio causando irritação/desconforto com a redução do fluxo sanguíneo e 02 para o cérebro .
Ele descreveu bem o Brasil, a descrição de 1925 vale perfeitamente para o Brasil de 2023.
Einst3in é um fanfarrão e junto com Opennh@imer são g3nocidas, membros da S3ita Atômic@, pseudo jud3us e causaram a desgraça de milhares de famílias, pior eram civis, nada tinham haver com guerra. Referências bibliográficas livro Os D0nos do Mund0 – V3rda deiros Cri minos0s de Guer r@ @utor L0uis M@rischalko. Livro difícil d ler, por conta das injustiças destes “g0vern0s. Histori@ 0fici@l é bem diferente da História real e s3creta…