“Beiçola” da Grande Família implora por ajuda após passar fome
O ator Marcos Oliveira, mais conhecido por ter interpretado o Beiçola no humorístico A Grande Família, exibido pela Globo entre 2001 e 2014, pediu ajuda financeira em suas redes sociais. “Tenho fome. Me ajuda. Meu PIX 21 999 15 85 60”, escreveu o ator.
Em entrevista para a Quem, ele confirmou que está passando por dificuldades financeiras, já que está desempregado. “Estão me processando: o Banco BV e o Itaú. Ajudei um amigo meu, ele não pagou, e agora estou tentando resolver. Estou sem trabalho e preciso sobreviver. Consegui uma ajuda, mas fiquei devendo cinco meses de aluguel. Preciso de R$ 4 mil para começar a pagar o que devo em 18 vezes. Ainda tenho que pagar o aluguel, que é de R$ 3 mil”. Atualmente com 67 anos, Marcos reside na zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo o ator, quase toda a sua família já faleceu e ele tem apenas uma sobrinha, que não o ajuda por também não ter condições financeiras.
Carreira depois de A Grande Família
Desde o fim da série da Globo, o ator participou de outras produções como Liberdade, Liberdade (2016), Os Parças (2017), Ricos de Amor (2020) e Diários de Intercâmbio (2021). Na novela Deus Salve o Rei (2018), ele interpretou o personagem Heráclito por mais de 60 capítulos.
Recentemente, Marcos Oliveira esteve no elenco da peça Estrelas na Kitchenette, e contou que até teve propostas depois disso, mas nada fixo.
O ator e comediante até enfrenta problemas de saúde, como a necessidade de usar uma bolsa de colostomia após uma cirurgia urológica, além de diabetes. “Estou com pouca comida e, por ser diabético, preciso comer mais legumes, verduras. Não como carne vermelha, só ovo, um pedaço de frango. E ainda tenho gastos com remédios, curativos para a colostomia, fraldas geriátricas, porque fiquei com incontinência urinária”, relatou em sua entrevista para a Quem.
Ele afirmou que quer continuar trabalhando, para conseguir se sustentar, e confessou que já considerou ir para o Retiro dos Artistas, uma instituição que acolhe artistas idosos. “Mas eu não posso largar minhas três cachorras. Elas são minha única referência de sentimento no mundo”.
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