Como todo grande filme, Avatar 2: O Caminho da Água não escapou das polêmicas. Porém, os fãs da franquia podem ficar tranquilos, pois as controvérsias não tem nada a ver com a qualidade do longa ou com problemas em sua produção.
Devido a sua duração de 3 horas e 12 minutos, além de constantemente apresentar cachoeiras, córregos, rios e corredeiras, tornou-se recorrente os espectadores precisarem ir ao banheiro durante a exibição do filme.
Dessa forma, alguns cinemas adotaram intervalos, ou melhor, pausas, durante as sessões. O resultado disso foi uma divergência entre os espectadores e críticos. Afinal, se não há nenhum intervalo sugerido pelo dono intelectual da obra, ou seja, por James Cameron, em que momento os cinemas devem realizar a pausa? Há algum prejuízo no resultado final da obra?
A internet ficou em alvoroço com a arbitrariedade, resultando até mesmo em discussões acaloradas. Os espectadores fizeram questão de lembrar de outras obras clássicas, como E O Vento Levou e Ben-Hur, que possuíam grande duração e intervalos planejados.
Polêmicas a parte, James Cameron brinca
Para responder de vez à polêmica, o próprio diretor James Cameron deu seu depoimento. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o cineasta respondeu à pergunta de quando ir ao banheiro. “Em qualquer momento que eles quiserem. Eles podem assistir a cena que perderam quando vierem ver o filme novamente”, disse entre risos.
Por mais que seja uma piada, há um fundo de verdade na declaração de Cameron. Grande parte do sucesso de bilheteria de Avatar, em 2009, foi devido às visitas repetidas de espectadores. Inclusive, o histórico do diretor não é de grandes aberturas nas salas de cinema. Titanic e Avatar não foram sucessos no seu final de semana de estreia, porém, resultaram em uma prolongada exibição nos cinemas e em rendas bilionárias.
