O assunto sobre cultos na indústria do entretenimento pode parecer absurdo, mas não é tão incomum assim. Até porque, além de se tornar trama de produções como a série The Idol, estrelada por The Weeknd e Lily-Rose Depp, ainda inspira a curiosidade como no caso de Tom Cruise e a cientologia.
E um caso recente que chocou o público foi o da atriz Bethany Joy Lenz, que brilhou no elenco da série One Tree Hill no papel da personagem Haley James Scott. Este mês, a atriz lançou Dinner For Vampires, seu livro de memórias, onde ela abordou o polêmico assunto.
Nas páginas, Lenz revela que passou cerca de 10 anos envolvida com uma seita religiosa, que começou como um simples grupo de estudo bíblico. A atriz comentou que, com o tempo, tornou-se cada vez mais refém do grupo, e chegou até mesmo a passar por um casamento arranjado por conta disso.
“Nós não tínhamos muito em comum. Não houve muito estímulo intelectual. Tornou-se esse tipo de situação arranjada”, disse ela, ao comentar sobre seu relacionamento com o músico Michael Galeotti. Neste período, ela enfrentou uma intensa manipulação psicológica.
Além de ter sido isolada de amigos e familiares, Lenz também relatou que a seita ainda tomou posse de suas finanças, fazendo-a perder valores significativos enquanto era uma seguidora. “Eles tiraram US$ 2 milhões de mim. Eu desapareci por 10 anos”, revelou.
Bethany Joy Lenz expõe bastidores polêmicos de série
Seu passado com uma seita não foi a única revelação chocante que Bethany Joy Lenz trouxe à tona com o lançamento de seu livro. Ela também abriu o jogo sobre as experiências conturbadas vividas durante as gravações de One Tree Hill por conta de polêmicas nos bastidores.
Segundo ela, o showrunner Mark Schwahn foi um dos maiores problemas por conta de seu comportamento abusivo, que fazia com que ele constantemente humilhasse personagens e manipulasse o enredo da série por conta de seu poder. E estas revelações reforçam a denúncia de outras atrizes.
“Quanto mais minhas crenças e preferências pessoais interferiam nas demandas do criador, mais ele escrevia coisas nos roteiros que, imagino, eram tentativas de me humilhar ou antagonizar”, escreveu Lenz em seu novo livro, que ainda não tem data para ser lançado no Brasil.