Ator de The Whale teve que engordar para fazer o filme? Mudança foi surpreendente

Para atuar como um professor que sofre com obesidade, o ator Brendan Fraser passou por uma mega transformação, ficando irreconhecível para a trama. Conhecido por trabalhos como galã em “A Múmia” e “George: Rei da Floresta”, o ator retornou às telas do cinema, com “The Whale”(“A Baleia” em português”), no dia 9 de dezembro nos Estados Unidos. No Brasil ainda não há previsão para estreia do longa-metragem.  

Seu personagem, Charlie, sofre de obesidade mórbida, pesando 272 kg, e é pai de Ellen, interpretada por Sadie Sink (Max, de Stranger Things). O drama irá acompanhar o professor vivendo em depressão após a morte do namorado, de forma reclusa, sofrendo de compulsão alimentar e mostrará como a doença afeta a vida das pessoas e as batalhas enfrentadas no dia-a-dia. 

Trailer de “The Whale” (“A Baleia”

Criação do personagem 

O filme é baseado na peça homônima de Samuel D. Hunter e foi também escreveu o roteiro do longa. Para encarnar o personagem Fraser precisou engordar alguns quilos, mas também contou com próteses, que chegaram a pesar 130 kg. Com diferentes próteses, criadas por Adrian Morot (Noé, O Regresso), usando escultura digital e impressora 3D, conseguiu produzir texturas que se aproximavam da pele humana. 

O ator Brendan Fraser falou como foi ver as próteses de obesidade prontas, e levantou a questão que muitas das vezes que foram utilizadas nos cinemas, foram de forma pejorativa, em filmes de sátira sobre a doença.   

“Eu olhei para outras próteses de obesidade que foram usadas no cinema, na maior parte do tempo em comédias com piadas ofensivas… o humor vinha sempre do fato de que o corpo dessas pessoas ‘desafiava a gravidade’. Não é o caso aqui”, afirmou Fraser. 

Ainda ressaltou que considerou bonitas e fascinantes, apesar de terem sido um pouco desconfortáveis utilizá-las durante as filmagens, porém falou sobre os aprendizados do personagem à ele: “Eu rapidamente aprendi que é preciso uma pessoa muito forte para conseguir viver em um corpo como este. Isso pareceu apropriado, poético e prático para mim, tudo ao mesmo tempo”.

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