Aquaman 2 mostra que DC precisa aprender com Christopher Nolan

O The Hollywood Reporter entrevistou várias fontes da Warner envolvidas na produção de Aquaman 2 para saber mais sobre os bastidores caóticos da produção. Uma informação curiosa da matéria é que todos os frames do filme envolveriam algum efeito digital, o que faz o longa ter um processo de pós-produção super extenso.

Dois motivos podem explicar a quantidade massiva de CGI usada no filme. Primeiro, grande parte da trama está debaixo do mar, em universos fantásticos, ou seja, a produção precisa usar efeitos especiais para criar o efeito da água, já que os atores (surpresa!) não estão gravando embaixo da água. Além disso, a maioria do filme foi gravada durante o auge da pandemia da Covid-19, o que provavelmente dificultou a vida da produção. As restrições resultaram em menos cenas com locações reais, por exemplo.

E talvez você esteja pensando: mas é um filme de super-herói, como ele seria feito sem muitos efeitos especiais? Christopher Nolan, o diretor da trilogia Batman (2005-2012), é conhecido por evitar o uso de computação gráfica em suas produções, tendo que bolar jeitos criativos de gravar suas cenas. 

Aquaman e Batman são heróis muito diferentes, claro. O herói de Atlantis é bem mais fantasioso, passando muito tempo debaixo da água e falando com peixes, mas é curioso pensar que TODOS os frames do filme contam com efeitos especiais. Não existem cenas dos personagens apenas conversando em um ambiente real? Ou uso de locações, mesmo que brevemente? Enfim, isso nós iremos descobrir (aparentemente) em dezembro deste ano, quando Aquaman 2 chegar aos cinemas.

Caos nos bastidores de Aquaman 2

Segundo a matéria do THR, o filme já passou por várias exibições-teste com resultados fracos e por três rodadas de refilmagens. “É quase um número sem precedentes, mesmo com um filme dessa escala”, afirmou o veículo. Aquaman 2 estava previsto para estrear em dezembro do ano passado, mas foi adiado em um ano.

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