“O Corvo” (1994) recebeu elogios e ganhou um status de clássico cult com o passar dos anos, mas o filme é mais lembrado pela trágica morte do seu protagonista, Brandon Lee, durante as filmagens. Inclusive, o acidente influenciou na produção do remake, que chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta (22).
No dia 30 de março de 1993, Lee estava filmando uma cena de tiroteio. Para esse tipo de sequência, costumam ser usadas armas reais com balas de festim no lugar da munição, para dar realismo às sequências. Foi exatamente assim nos bastidores de “O Corvo”. O problema é que, neste dia, um fragmento de um projétil ainda estava alojado no cano da arma. Na hora de filmar a cena, Brandon Lee realmente foi baleado.
Com apenas 28 anos, o ator morreu no hospital poucas horas depois.
O remake, que estreou hoje (22) no Brasil, não teve armas no set em respeito a morte de Lee. Outro fator que contribuiu para a decisão foi a morte recente da diretora de fotografia Halyna Hutchins, baleada no set do filme “Rust”, em 2021, novamente por um erro na munição.
“A segurança é a prioridade número 1″, declarou o diretor Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) à Variety. “Então eu disse, categoricamente, ‘não teremos armas de fogo no set’, o que significa que não tínhamos uma arma que pudesse ter uma bala real ou de festim por perto.”
Com isso, o filme teve que investir mais em efeitos especiais para recriar a fumaça e o rajado de luz dos disparos, mas, de acordo com Sanders, foi um “preço que valeu a pena”.
Remake de “O Corvo” acabou de chegar aos cinemas brasileiros
Eric (Bill Skarsgård) e Shelly (FKA twigs) são almas gêmeas conectadas por um passado sombrio. Eles são assassinados, mas Eric ganha a oportunidade misteriosa de voltar à vida e parte em busca de vingança pela morte da sua amada.
Interpretado por Lee na versão original, o protagonista dessa vez será vivido por Bill Skarsgård (“It: A Coisa”). Outros atores presentes são a cantora FKA twigs (“O Preço do Talento”), Danny Huston (“O Convento”), Laura Birn (“Foundation”) e David Bowles (“Personal Shopper”).
Fonte: O Globo.
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