AC/DC já teve que abrir show de banda de metal

Antes de lotar estádios por conta própria, o AC/DC chegou aos Estados Unidos como banda de abertura, ficando sempre às sombras de outros grandes nomes. O grupo liderado por Angus Young, Bon Scott e Malcolm Young seguiu os passos do Rush e do Judas Priest e performou como abertura do Kiss, icônica banda de rock e glam metal.

Enquanto o Kiss de Paul Stanley, Gene Simmons e Ace Frehley já tinha sucessos como Strutter e Rock and Roll All Nite, os australianos do AC/DC haviam recentemente começado sua carreira com o lançamento de T.N.T. Em entrevista à Classic Rock, Stanley relembrou o momento em que conheceu a banda e os convidou para participar de seus shows.

“Muitas bandas tentaram copiar, mas o AC/DC é o original — e eu soube disso desde a primeira vez que os vi. Foi no Whisky A Go Go, em Los Angeles, em meados dos anos setenta. Eles eram tão pesados, e o nível de adrenalina era simplesmente insano. A quantidade de energia que o Angus gastava no palco era inacreditável. Tipo, dava para ver o suor voando dele! Você ficava pensando que ele estava possuído — uma possessão demoníaca, mesmo! E o Bon tinha um estilo único: era meio que o encrenqueiro carismático. O tipo de cara que todo mundo olhava e pensava: ‘Caramba, queria ter um amigo assim…’ Um pouco depois, levamos o AC/DC para abrir show para o Kiss, e novamente, eles foram fantásticos. Como o Angus disse, nos certificamos de que eles tivessem o melhor som — sempre tivemos a mesma atitude com as bandas de abertura; é desonesto sabotá-las.”

AC/DC: Angus Young elegeu seu solo favorito

Embora o AC/DC conte com inúmeros sucessos em sua carreira, Angus Young revelou qual é o seu solo favorito. Em entrevista à revista Vuture em 2020, o guitarrista confirmou que seu solo favorito é o de Thunderstruck, música do disco The Razors Edge, de 1990.

“Escolho Thunderstruck. Eu estava brincando com um violão, imagine só. Malcolm ouviu o que eu estava tocando e ficou me importunando para que desenvolvesse aquela parte. Quando você ouve, tudo se encaixa. Quando tocamos ao vivo, tenho que me certificar de que meus dedos estão aquecidos para essa música. Ela possui uma complexidade implacável. Tenho que estar confiante”, revelou o músico.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.