Disponível na Netflix (via Just Watch), o documentário A Dama do Silêncio: La Mataviejitas conta uma chocante história. Ao longo de suas quase duas horas, acompanhamos a história de Juana Barraza, um ex-lutadora de lucha libre no México acusada de assassinar mais de 40 mulheres.
Devido ao padrão de seus assassinatos – mulheres com mais de 60 anos -, Barraza ganhou o título de La Mataviejitas na mídia, algo que se traduz como “A Matadora de Velhinhas”. A ex-lutadora também é conhecida pela alcunha “La Dama del Silencio”, seu nome no mundo da luta livre.
Barraza invadiu dezenas de casas no México entre o final da década de 1990 e início da década de 2000. Seus assassinatos consistiam no estrangulamento de mulheres idosas em suas residências, deixando para trás cenas de crime brutais.
A Dama do Silêncio hoje
Em 2006, Juana Barraza foi presa e sentenciada a 759 anos de cárcere por seus crimes. A polícia descobriu que, para conseguir acesso às residências, a Dama do Silêncio costumava posar como uma assistente governamental.
Estima-se que foram assassinadas entre 42 e 48 mulheres pelas mãos de Barraza. Sua motivação está ligada à sua infância, quando foi trocada por sua mãe por três cervejas. Seu novo “dono” era um homem que constantemente a abusava, chegando até mesmo a engravidar Barraza.
Desde que foi presa, a mulher ganhou destaque na prisão trabalhando como uma instrutora de academia e vendendo tacos para apoiar sua família financeiramente. Em 2015, Barraza se casou com Miguel Quiróz, mas divorciou-se em 2017.