Na próxima quarta-feira (8), estreia na plataforma da Netflix a série documental “A Bilionária, o Mordomo e o Namorado”, trazendo mais uma produção de true crime para o streaming. Com o aumento do interesse do público por filmes e séries documentais, a plataforma está semanalmente lançando novos títulos para agradar seus assinantes.
Desta vez, vamos acompanhar a história real sobre o escândalo em torno da herança da mulher mais rica do mundo. Na minissérie, é narrada como foi feita a investigação e a cobertura midiática do infame Caso Bettencourt, uma briga judicial que envolveu mãe e filha por uma fortuna gigantesca e um império empresarial que tomou conta das manchetes francesas nos anos 2000.
As coisas ficaram sombrias quando Liliane Bettencourt, herdeira do grupo L’Oreal, foi protagonista da polêmica, a qual envolveu várias pessoas, como a sua filha, o namorado e um mordomo.
Mais detalhes do Caso Bettencourt
Nascida em 1922, Liliane Bettencourt teve o status de uma das mulheres mais ricas do mundo. Um dos marcos da vida foi ter se relacionado com o fotógrafo Jean-François Banier, o que gerou várias polêmicas. Isso porque, na época, Banier tinha 25 anos a menos que a herdeira e era abertamente gay, mas Liliane teria desenvolvido uma paixão platônica por ele.
Em 2010, a filha de Liliane, Françoise Bettencourt, entrou com uma ação judicial contra Banier, afirmando que ele estava manipulando a mãe. Essa briga ganhou os holofotes e foi exposta pela mídia a disputa entre as duas.
O momento crucial dessa história ocorreu quando gravações feitas pelo mordomo de Liliane foram entregues à filha. Nelas, foram reveladas contas ilegais na Suíça, conflitos de interesse e possível financiamento ilegal de campanha política, colocando Liliane em uma situação complicada. No ano seguinte, ela foi colocada sob tutela da família e a filha Françoise e seus filhos ficaram com todo o patrimônio da bilionária, incluindo sua parte na empresa L’Oréal.
O desfecho de Banier e outras pessoas envolvidas foi de condenação por abuso de fraqueza e enriquecimento ilícito.