Um suspense policial com jeito de maratona. Este é o estilo da série “A Agente”, nova série da Netflix que estreia nesta segunda-feira (27/10). A dinamarquesa que mistura suspense, espionagem e drama psicológico.
Com seis episódios, a produção acompanha Tea (Clara Dessau), uma jovem recruta do serviço de inteligência que precisa se infiltrar em uma perigosa gangue criminosa. Para cumprir sua missão, ela assume uma nova identidade e se aproxima de Ashley (Maria Cordsen), namorada do líder do grupo, Miran (Afshin Firouzi).
Uma agente entre o certo e o errado
O conflito central da trama surge quando Tea percebe a dura realidade da vida de Ashley, que vive sob controle abusivo e ameaças constantes do namorado. A agente se vê dividida entre cumprir seu dever de reunir provas para desmantelar a organização e proteger a amiga recém-conquistada, em uma história que questiona até onde se pode ir em nome da justiça.
Dirigida por Samanou Acheche Sahlstrøm, “A Agente” aposta em um clima sombrio e intenso, seguindo a tradição dos thrillers policiais nórdicos.
Em entrevista ao Tudum, Sahlstrøm destacou que a série explora as complexidades da identidade e da lealdade sob pressão extrema. “Através da jornada de Tea, vemos até onde alguém está disposto a ir para fazer o que acredita ser certo — mesmo quando as fronteiras entre o bem e o mal se tornam difusas”, afirmou.
Combinando tensão, drama e ritmo de maratona, a produção coloca o desenvolvimento das personagens no centro da narrativa, explorando relações humanas em situações extremas. A série também mergulha no submundo do crime, mostrando os meandros de tráfico e lavagem de dinheiro, sem perder o foco na perspectiva pessoal de Tea.
Para os fãs de thrillers intensos e histórias de espionagem, “A Agente” promete prender a atenção do início ao fim, oferecendo uma trama cheia de reviravoltas, dilemas morais e personagens complexos, típicos do melhor do suspense escandinavo.









