Na última terça-feira (14), a Netflix disponibilizou a primeira série criminal brasileira no streaming, e em dois dias, a produção está liderando o Top 10 da plataforma. Deixando para trás o K-drama “Diva à Deriva”, a série “DNA do Crime” está fazendo sucesso com os usuários, mostrando que tem potencial para ganhar novas temporadas.
Criada por Heitor Dhalia e Leonardo Levis, a produção é baseada em fatos reais e é estrelada por Maeve Jinkings e Rômulo Braga. Na série, acompanhamos a história de um dos maiores assaltos cometidos na fronteira do Brasil com o Paraguai em 2017, e como a Polícia Federal foi fundamental para desvendar quem estava por trás do roubo.
Em um comunicado enviado para a imprensa, Heitor Dhalia explicou do que se trata a produção: “A série mostra outro lado do crime no Brasil, um crime de fronteira que é muito pouco explorado em histórias audiovisuais de ficção. Usamos um assalto transnacional, que se passa no Paraguai, como nossa referência e inspiração para o início da série, que vai se desenrolando na disputa de duas forças antagônicas, altamente sofisticadas, em um tabuleiro sul-americano com desdobramentos em outros crimes organizados.”
Atores falam sobre como foi participar da série
DNA do Crime estreou com grande expectativa, por trazer um gênero que faz sucesso que são séries criminais, principalmente quando apresenta as soluções dos crimes. Para isso, os atores precisaram se preparar devidamente para atuarem nas cenas e explicaram como foi esse processo em uma entrevista ao portal Metrópoles:
“A gente foi fazer aula de tiro, de direção ofensiva, mas também estudamos o aspecto humano, doméstico, as relações familiares, os traumas, as dificuldades de manter essa humanidade no meio de um ofício que facilmente te mecaniza também… Porque é isso: você precisa encontrar essa austeridade emocional que o ofício exige deles”, contou Maeve Jinkings.
Já Rômulo Braga, destacou como foi a experiência de ficar 12 horas por dia agindo e trajando roupas e itens policiais: “Também tínhamos que usar coletes. Durante o processo, a gente foi entendendo que com aquilo a gente era uma pessoa e sem aquilo, nos transformávamos em outra”.
“E eu percebi que tinha uma ‘entidade’, sabe? Essa entidade policial que caminhava junto com a gente ali. Quando a gente ia dormir, sentia que aquelas ferramentas de trabalho continuavam com a gente. Ouvimos relatos, por exemplo, de policiais que estavam com a gente no set, e só conseguiam dormir com o revólver embaixo do travesseiro, mesmo vivendo em uma casa segura”, finalizou o ator.