No último domingo (5), o Paramount+ disponibilizou os dois primeiros episódios da nova série “Homens da Lei: Bass Reeves”, um produção de Taylor Sheridan, mesmo criador do super sucesso da plataforma, “Yellowstone”. Baseada em fatos reais, a produção é estrelada por David Oyelowo, que protagonizada Bass Reeves, um ex-escravo que se tornou o primeiro delegado negro dos Estados Unidos.
Ambientada no faroeste norte-americano, a produção traz a história sobre a ótica dos negros, durante uma das revoluções mais importantes que ocorreram na época. A produção chega com grande expectativa por abordar um assunto importante que marcou a história dos Estados Unidos.
Conheça a história real de Bass Reeves
Nascido em 1838, Reeves era escravo no Condado de Crawford e recebeu o nome de seu avô, Bass Washington. Boa parte da sua família foi escravizada pelo legislador do estado de Arkansas, William Steele Reeves. Quando tinha oito anos, Reeves se mudou para Grayson County, Texas, perto de Sherman, na colônia Peters. Lá, ele foi mantido em cativeiro pelo coronel George R. Reeves – um xerife texano, legislador e ex-presidente da Câmara dos Representantes do Texas até sua morte por raiva em 1882.
Na época, a Guerra Civil Americana ganhou força e George Reeves se juntou ao Exército Confederado, forçando Bass a ir com ele. Além do horror de ser escravizado, Bass também foi forçado a lutar uma batalha do lado dos escravocratas. Porém, ele conseguiu sua liberdade quando Bass espancou George e fugiu em seguida para território indígena, onde viveu entre os Cherokee, Creeks e Seminoles, com esposa e filho.
Lá, ele aprendeu as linguas nativas das tribos e foi libertado pela abolição da escravidão pela Décima Terceira Emenda em 1865. Em 1875, o juiz Isaac Parker pediu a contratação de 200 novos delegados para a patrulha da região, a fim de evitar mais assassinatos de nativos em torno do condado.
É a partir desse momento que Reeves se torna o primeiro vice-marechal negro da região oeste dos Estados Unidos. Ele permaneceu na função por 32 anos e acumulou 3 mil prisões e 14 mortes em batalha, entrando para a história do país.