Na última sexta-feira (3), estreou na Netflix o documentário “Sly“, que relembra os 50 anos de carreira de Sylvester Stallone, conhecido por papéis icônicos, como Rocky Balboa e Rambo. Uma das revelações que o ator, diretor e roteirista fez é que a primeira versão do Rocky era bem diferente do que vimos no filme de 1976.
Stallone, que escreveu o roteiro do filme, contou que ele tinha se inspirado no filme “Caminhos Perigosos” (1973), de Martin Scorsese, e que o boxeador seguiria uma linha mais “bandido”. Porém, ele decidiu mostrar o roteiro para uma amiga, que começou a chorar por causa do comportamento do personagem, dizendo que Rocky era “cruel demais” para o público torcer por ele.
“Ela falou: ‘Eu odeio o Rocky. Odeio ele. Ele é cruel. Ele bate em pessoas. Eles espanca elas’”, relembrou Stallone. “Eu disse: ‘E se ele tivesse uma namorada ou algo do tipo?’. ‘Sim, isso seria legal’. Então eu voltei, comecei a escrever: ‘Namorada, legal'”.
Foi nessa busca de tornar o personagem principal mais agradável que surgiu a personagem Adrian (Talia Shire), a namorada do boxeador.
“Rocky: O Lutador” (1976) foi um imenso sucesso de bilheteria e levou três Oscars, incluindo Melhor Filme. Stallone foi indicado em duas categorias: Melhor Ator e Melhor Roteiro Original, mas acabou não ficando com nenhuma estatueta. O longa gerou uma franquia que conta com nove filmes no total.
“Sly”
“Com personagens icônicos e franquias de sucesso mundial, como Rocky, Rambo e Os Mercenários, Sylvester Stallone marca presença nas telas há cerca de 50 anos. Este documentário faz uma retrospectiva da vida do ator, roteirista, diretor e produtor indicado ao Oscar, traçando um paralelo entre sua história inspiradora e seus personagens inesquecíveis” (sinopse divulgada pela Netflix).
Dirigido por Thom Zimny (“O Dom: A Jornada de Johnny Cash”), o documentário conta com entrevistas de Stallone, além de companheiros de profissão, como Arnold Schwarzenegger (“Exterminador do Futuro”) e o diretor Quentin Tarantino (“Kill Bill”).
Fonte: CBR.
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