Rebecca Schaeffer: a atriz que foi assassinada por um fã
Apesar de não ter tido muitos papéis, Rebecca Schaeffer era uma promessa nos anos 80. Com seu papel principal na série de comédia “Minha Irmã é Demais” (1986-1989), ela poderia ter se tornado uma grande estrela, mas sua história foi brutalmente interrompida quando ela foi assassinada aos 21 anos de idade.
O assassinato de Rebecca Schaeffer
No dia 18 de julho de 1989, ela foi assassinada a tiros na porta do apartamento onde morava em Los Angeles. Segundo um artigo do Entertainment Weekly, ela estava indo para uma reunião com o diretor Francis Ford Coppola, para tentar um papel em “O Poderoso Chefão: Parte III” (1999).
O responsável foi John Bardo, que tinha 19 anos na época, um obsessivo que se dizia um “fã” da atriz. Ele já vinha tentando entrar em contato com a jovem há três anos, e acabou pagando um detetive particular para conseguir o endereço de Rebecca. Chegando lá, ele entrou no prédio, que estava com o interfone estragado, e bateu na porta do apartamento da atriz. Assim que ela atendeu, ele tirou uma arma de um saco de plástico e deu um tiro no peito de Rebecca. Meia hora depois, ela estava morta, enquanto chegava ao hospital.
Já John Bardo simplesmente pegou um ônibus de volta para sua casa em Tucson, Arizona. Um fato que chamou a atenção da mídia foi que ele carregava uma cópia do livro “Apanhado no Campo de Centeio”, o mesmo que David Chapman tinha com ele quando matou o ex-Beatle John Lennon. John foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional em 1991 e segue cumprindo sua pena.
As leis “anti-stalking”
O assassinato de Rebecca Schaeffer chocou os Estados Unidos e acabou impulsionando a criação de leis contra os “stalkers”, os perseguidores obssessivos. No ano seguinte à morte da atriz, a polícia de Los Angeles criou a primeira unidade policial dos EUA dedicada exclusivamente a casos de “stalking”.
Fonte: People e Entertainment Weekly.
Continue acompanhando o Música e Cinema para ficar por dentro do mundo do entretenimento.