Nesta quinta-feira (28), estreia na Netflix mais um documentário criminal. Desta vez, o caso é o “Escândalos na Igreja A Luz do Mundo”, trazendo detalhes do que ocorreu na Igreja A Luz do Mundo. No filme documental, vamos acompanhar como Naasón Joaquín García, líder da Igreja, que se autointitulou como “Apóstolo de Jesus Cristo”, e foi acusado de mais de 26 crimes.
Na produção, vamos ouvir relatos das vítimas que tiveram espaço para falar tudo que passaram sob as ordem do líder religioso e como o fanatismo é capaz de cegar as pessoas. Criada em 1926, a igreja “La Luz del Mundo” é uma organização religiosa cristã, que surgiu durante a Guerra Cristero Mexicana. Ela não é filiada a Igreja Católica e tinha como intuito principal se expandir pelo território mexicano, durante o período do conflito armado entre o governo secular anticlerical e os rebeldes católicos.
Naasón Joaquín García foi preso e acusado pela Promotoria do Estado da Califórnia de 26 crimes, entre eles tráfico de pessoas, pornografia infantil e abuso de menores.
Mais informações dos crimes do líder religioso
Aos 53 anos, Naasón Joaquín García foi acusado por vários crimes sexuais, além de extorsão e posse de pornografia infantil. Os crimes teriam sido cometidos na Califórnia, e por isso, respondeu ao processo conforme as leis do estado. Na época do julgamento, Joaquín García admitiu duas acusações: de ter forçado sexo oral em menores e ter cometido o ato lascivo com um menor de 15 anos.
No tribunal, o procurador-geral Rob Bont emitiu um comunicado: “Garcia usou seu poder para tirar vantagem de menores. Ele confiou em seu entorno para abusar sexualmente de fiéis. A convicção de hoje não pode reverter os danos, mas ajudará a proteger as gerações futuras.”
Em uma entrevista à BBC News, Sochil Martin, uma jovem norte-americana alegou que: “Naasón vivia em um filme pornô em 90% de seu tempo. E ele podia fazer isso possível porque tinha dinheiro e poder”.