No dia 31 de agosto, chegou aos cinemas o filme “Golda – A Mulher de Uma Nação”, uma produção dirigida por Guy Nattiv, que trouxe um recorte histórico e político da Guerra do Yom Kippur, que aconteceu em 1973. Na história, acompanhamos Golda, uma das figuras mais importantes da época, que foi fundadora e primeira-ministra do Estado de Israel.
De acordo com a sinopse completa divulgada no site Kinoplex: “Primeira-Ministra israelense, Golda Meir (Helen Mirren) ficou conhecida como a Dama de Ferro de Israel, responsável por difíceis decisões durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973. Apoiada pelo presidente americano Henry Kissinger (Liev Schreiber), Golda comandou um contra-ataque quando Síria e Egito atacaram Israel de surpresa durante o feriado judaico. Sua ação foi fundamental no andamento do conflito e a salvação de milhares de vidas. Baseado em fatos reais.”
Mais detalhes de Golda – A Mulher de Uma Nação
O filme foi estrelado por Helen Mirren (A Rainha), vencedora do Oscar, que contou ao seu lado com Liev Schreiber, Camille Cottin, entre outros no elenco. Inclusive, como a produção é baseada em fatos reais, o longa-metragem recebeu críticas pela escolha da atriz para interpretar Golda Meir e pela complexidade que a história possui.
O roteirista Nicholas Martin rebateu essas críticas em uma entrevista ao portal Aventuras na História, falando que o primeiro grande desafio da trama é entender a história: “Eu pude ver que essa Guerra, a de Yom Kippuer, foi um momento tão importante e vital na vida dela, que remonta toda sua experiência da infância, de viver nos Estados Unidos e entender as políticas americanas. A parte difícil, de fato, foi entender uma história tão grande”, começou Martin.
Porém, ele revelou que ficou surpreso quando descobriu que Golda não era uma figura popular no país, diferente dos Estados Unidos, onde possui uma fama positiva: “Em Israel, lembro-me de tentar contratar um pesquisador e conversei com algumas pessoas que simplesmente disseram: ‘Não vou trabalhar em um filme sobre essa mulher.'”