Desde o início da greve dos atores no meio de julho, alguns artistas revelaram os valores residuais que recebem dos streamings por seus trabalhos. Mas Aaron Paul, o Jesse de “Breaking Bad” (2008-2013), surpreendeu ainda mais. Durante um protesto do SAG-AFTRA, Aaron revelou ao Entertainment Tonight Canada (via Variety), que não ganha nada em da Netflix em valores residuais pelo seu trabalho em “Breaking Bad”.
“Eu não ganheinada da Netflix por ‘Breaking Bad’ para ser totalmente honesto e isso é insano para mim”, declarou o ator. “Eu vi outro dia que a série estava fazendo sucesso na Netflix, e é só senso comum, e muitos desses streamings, eles sabem que têm se safado de pagar os valores justos para as pessoas e agora é hora de acertar as contas.”
Ainda que a série não seja uma produção original da Netflix, o fato dela estar na catálogo, sendo reassistida por vários assinantes, rende dinheiro para o estúdio. Parte desses valores, os residuais, deveriam ser transmitidos aos atores, roteiristas e diretoras que trabalharam na obra. Uma das principais reivindicações da greve dos atores e dos roteiristas é pelo pagamento justo desses residuais para os artistas.
A Variety afirma que entrou em contato com a Netflix para comentar a fala do ator, mas não recebeu resposta.
Aaron Paul estava no protesto ao lado de dois dos seus colegas de elenco da série, Bryan Cranston, o Walter White, e Jesse Plemons, que interpretou Todd.
“Breaking Bad”
Criada por Vince Gilligan (“Better Call Saul”), a série segue Walter (Cranston), um professor de química do colegial que descobre um câncer grave. Tentando juntar dinheiro para deixar para a família, ele começa a cozinhar metanfetamina.
A série teve cinco temporadas exibidas pela AMC e está disponível completa na Netflix. A produção foi um sucesso enorme, impulsionada por sua entrada no catálogo do streaming, e até gerou uma série spin-off, “Better Call Saul” (2015-2022), e uma continuação em forma de filme: “Breaking Bad: El Camino” (2019), ambas produções originais Netflix.
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Jornalista formada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), apaixonada por cinema e pelo mundo do entretenimento, desde os filmes vencedores do Oscar até as fofocas de celebridades e reality shows. Minha opinião controversa sobre cinema é que “Interestelar” (2014) é ruim. Eu entendi o filme, mas não consigo gostar, desculpa, fãs do Nolan.
