No dia 22 de agosto, a Rede Globo começou a exibir em sua programação a segunda temporada de “Segunda Chamada”, a série nacional que conquistou o público em 2019, quando a primeira temporada estreou na televisão. A 2ª temporada foi lançada originalmente em 2021, na plataforma do Globoplay, e novamente retorna para a TV aberta nas noites de terças, quartas e quintas-feiras.
Para a segunda temporada, mais uma vez a O2 Filmes foi responsável por produzir a série, que foi roteirizada por Carla Faour e Júlia Spadaccini e contou com a direção artística de Joana Jabace. Na nova produção, continuamos acompanhando o dia-a-dia da Escola Estadual Carolina Maria de Jesus, principalmente durante o período noturno, onde jovens e adultos precisam lidar com as dificuldades sociais para estarem na sala de aula.
Desta vez, o drama da temporada será o baixo número de matrículas, que são insuficientes para manter a escola aberta. Inclusive, uma nova realidade também vem à tona com a chegada de alunos em situação de rua.
Segunda Chamada terá 3ª temporada?
Como dito acima, a segunda temporada foi lançada em 2021, e desde então, não houve informações sobre a continuação da história. Mas, apesar disso, as produtoras da trama exaltaram a importância desta segunda temporada e sobre os assuntos abordados, fazendo valer a pena assistir tendo continuação ou não:
“Nessa segunda temporada, não deixamos de abordar as carências ligadas à educação pública, que continua sendo o foco da série. Mas, com a chegada dos novos alunos da escola, que são tão diferentes entre si, quisemos dar voz a uma camada ainda mais, digamos, invisível. Que são as pessoas em situação de rua”, esclareceu Carla Faour.
Além de Carla, Júlia Spadaccini também falou sobre a produção e alertou que quem for assistir, passará por várias reflexões:
“Se na primeira temporada tratamos das histórias de pessoas que têm tão pouco, na segunda contamos as dificuldades de estudantes mais necessitados ainda. O convite que fazemos ao público, portanto, é: se juntarmos as experiências dos alunos já matriculados com a vida daqueles que sequer tem onde morar, o que acontece? Os conflitos não podem deixar de surgir, mas todos precisarão encontrar um modo de conviver”.